sexta-feira, 29 de março de 2013

PÁSCOA - UMA FESTA CRISTÃ

A Páscoa (do hebraico Pessach, através do grego Πάσχα, significando passagem) é uma celebração cristã, considerada pelas igrejas, juntamente com o Natal, as mais importantes festas da Cristandade. (http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa)
A prisão e crucificação de Jesus ocorreu nas comemorações da festa hebraica da Páscoa (Mt 26.17), daí dizer que os cristãos também comemoram a Páscoa (Ressureição de Jesus, após a sua crucificação e morte).
A Páscoa dos Hebreus segundo a Bíblia (Êxodo cap 12), ocorreu com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas, quando eram escravos no Egito), sendo o povo de Israel poupado porque passaram o sangue do cordeiro imolado sobre as vigas superiores e as laterais das portas de suas casas, e quando o anjo exterminador passou por elas não matou os primogênitos dos homens e dos animais. O mesmo não acontecendo com os egípcios, que tiveram todos os primogênitos dos homens e dos animais mortos, inclusive o filho do Faraó. Isso causou intenso clamor do povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó em libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo para a Terra Prometida.
Enfim, a Páscoa dos cristãos originou-se da Páscoa do povo de Israel, em função das coincidências das datas, mencionadas anteriormente. Nesta foi necessário que um cordeiro morresse para proteger o povo de ter os seus primogênitos mortos. Na Páscoa cristã, Jesus morreu pelos pecados (tudo aquilo que fazia e faz separação entre Deus e os seres humanos, por causa da independência destes, em relação a Deus).
Como associaram o coelho e os ovos de páscoa, com as festividades da Páscoa?
Vamos até a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, no início da primavera, homenageavam Ostera ou Esther. Em inglês Easter quer dizer Páscoa. Ostera ou Ostara é a deusa da Primavera, que segurava um ovo em sua mão e observava coelhos, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés desnudos. A deusa e o ovo que carregava são símbolos da chegada de uma nova vida. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.
A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325 d.C. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos dos antigos povos europeus, ao calendário católico romano. A partir de então, passou-se a observar a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe.
No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastadas costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus, com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas.
Como Surgiu o ovo de páscoa feito de chocolate como conhecemos hoje?
Para que isso acontecesse foi preciso que o Continente Americano fosse descoberto, pois o chocolate produzido do cacau, fruto originário das florestas tropicais americanas. O pé de cacau até hoje é encontrado em estado selvagem do México até o Peru: http://www.ceplac.gov.br/radar/radar_cacau.htm
Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente no final do século XIX, os confeiteiros franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato também reforçou o ideal de renovação amplamente difundido nessa época”. http://www.teens180.com/noticias/voce-sabe-a-origem-dos-ovos-de-pascoa-saiba-tudo-aqui-10244.html
O certo que a Festa da Páscoa passou a ser associada com ovos de chocolate, assim como o Natal com o Palpai Noel, impulsionados com as fortes campanhas comerciais. Um bom entendedor logo percebe que essas figuras não existiam nas comemorações dos apóstolos e dos cristãos, do primeiro século depois de Cristo, considerados como padrões, para todos os segmentos da cristandade. São na realidade, FIGURAS IMPOSTORAS.
Páscoa devemos comemorar sim, associando à morte e ressurreição do Cristo, como o Cordeiro Pascal (como acontece até hoje nas comemorações do povo hebreu, que comem um cordeiro no período da Páscoa). Jesus é o nosso Cordeiro Pascal, imolado para reconciliar Deus Criador, com a sua criatura, nós seres humanos. Ele não teve nenhum osso quebrado, para cumprir a profecia (Num 9.12; Sl 3420; Jo19.36).
Ele ressuscitou e está vivo, como é dito pelo Credo Apostólico. Oração e Profissão de Fé que menciona as principais doutrinas ensinadas por Cristo e Seus apóstolos: "... foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu ao Céu e está à direita de Deus Pai, Todo-Poderoso, de onde há de vir, para julgar os vivos e os mortos".
Por causa da ressurreição, temos esperança. Por causa da ressurreição de Jesus, todo homem e mulher, que morreu em Cristo, sob o Seu Governo e Direção, ressuscitará da morte. Jesus mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá". (Jo 11.25)
Por isso que os cristãos na celebração da Ceia do Senhor comem o pão e bebem do cálice, para lembrarem a morte e ressurreição do Cristo, até que Ele volte, como prometeu. O Pão representa o Corpo de Cristo, que é a Sua Igreja, aqui na terra. O Cálice representa o Sangue do Cordeiro (Jesus) derramado na Cruz, com o qual resgatou "para Deus, os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação" (Ap. 5.9). Aleluia!
Um feliz Domingo de Páscoa, e que o Cordeiro Pascal governe sobre a sua vida!
Manoel Soares Cutrim Filho, Discípulo de Cristo.
Também poderás ler sobre o assunto:
HISTÓRIA DA PÁSCOA CONTADA POR UMA CRIANÇA!
A CRUZ ESTÁ VAZIA!
Esta é a minha reflexão da Páscoa, que divido com você!

terça-feira, 19 de março de 2013

Programas na Televisão Podem se Tornar Mais Abusivos!

Alteração na Classificação Indicativa dos programas televisivos pode expor crianças a conteúdos inadequados. Há uma ação Direta de Inconstitucionalidade tramitando no Supremo Tribunal Federal, onde pretendem liberar qualquer programa para qualquer horário, tudo em nome da liberdade de expressão. Há forte debate nesse sentido, com o interesse comercial das empresas de televisão. Se a ação for vitoriosa, qualquer um que ligar a televisão terá acesso às programações, sem filtros de temas. Para a advogada do Instituto Alana, Ekaterine Karageorgiadis, o direito das empresas não podem prevalecer sobre os direitos das crianças, “que é fundamental e absoluto”, pontua. “Existem interesses comercias em jogo a favor do benefício próprio de alguns e não da sociedade”, observa. “Na democracia, a liberdade é relativa e limitada ao direito de outras pessoas. E, portanto, a liberdade de expressão, não pode ser absoluta de forma a causar danos, seja na imagem, honra ou formação de pessoas, crianças e adolescentes”. “No caso específico da Classificação Indicativa, estamos diante de indivíduos em formação que devem ter uma proteção especial – como consta no artigo 257 da Constituição Federal”, enfatiza. É HORA DOS HOMENS E DAS MULHERES SÉRIAS QUE REPRESENTAM O POVO BRASILEIRO, NO CONGRESSO NACIONAL, AGIREM DIANTE DESSE PRETENSO DIREITO ILIMITADO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO QUE GERAM PREJUÍZOS IMENSURÁVEIS, À SOCIEDADE BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE AOS SERES HUMANOS QUE AINDA ESTÃO EM FORMAÇÃO, A SABER: CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Quem tiver interesse pode ler o artigo na íntegra no link a seguir: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/02/27/alteracao-na-classificacao-indicativa-pode-expor-criancas-a-conteudos-inadequados/

sábado, 16 de março de 2013

O EXEMPLO PARAGUAIO


Historicamente o Paraguai sempre foi uma nação de vanguarda. Militarmente, as demais nações sul-americanas tinham dificuldades em sobrepujá-lo, lembro-me que certa guerra precisou da famosa tríplice aliança - Brasil, Uruguai e Argentina - para derrotá-lo.
Após décadas de subdesenvolvimento, com direito à ditadura militar que findou com a morte do General Alfredo Stroessner, eis que chega ao poder um representante das classes menos favorecidas: Fernando Lugo, ex-bispo da Igreja Católica que durante a trajetória religiosa não respeitou o celibato. É da linha política do Lula, do Evo Morales, do Hugo Chavez e da presidente Dilma. Tanto que sua confusa saída do governo paraguaio causou a suspensão daquele país do Mercosul pelos governos alinhados.
Quem assumiu o poder por lá foi o Federico Franco que era vice do tal Lugo. Ele está eliminando os "Vales e Bolsas" que também existiam por lá e funcionavam igual no Brasil para cunho eleitoreiro. Foi uma atitude sábia que gerou revolta de parcela da população que havia parado de trabalhar para viver da "mensalidade" que o governo repassava. Em substituição às "bolsas" e aos "vales", o novo governo doa ferramentas, subsidia terras, poços e bombas de água, quando necessário, fornece sementes, adubos, fertilizantes e inseticidas, faz treinamento e acompanha as famílias dando condições necessárias para que possam produzir e tornarem-se independentes. Se necessário, o governo compra a produção para distribuí-la nas escolas e creches ou onde houver carência. Isto é fazer o correto, é a boa política, é ensinar o povo a conquistar sua cidadania e seu direito à vida, com trabalho e dignamente. O mais incrível é que conseguiram fazer com uma carga tributária que não chega a 5% daquela que o Brasil nos impõe. Que inveja! Por lá auferem grandes lucros a nossa Petrobras, o Bradesco, e as indústrias de tratores agrícolas. O Paraguai consegue crescer a mais de 6% ao ano. Ano passado o Brasil cresceu 0,9% ao ano.
Este é o exemplo que o Brasil deveria seguir. É a mudança que o Brasil precisa tomar. E por que não é feito aqui? A resposta está no ar. Fazer o povo trabalhar não gera tantos votos como dar-lhe um cartão magnético e colocar um dinheiro na conta todo mês. Dinheiro grátis é mais eficaz para eleger um político. Mas convenhamos: a culpa não é toda dos políticos, mas também de quem neles votam!

"Delenda Brasília - quem sabe faz a hora, não espera acontecer!"

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