Com base em
experiências de campo, anualmente, a Portas Abertas publica uma lista com os 50
países mais opressores ao cristianismo. Há três principais objetivos para esse
levantamento: fazer dessa classificação um instrumento mais preciso de medição
da extensão da perseguição aos cristãos hoje; determinar onde a necessidade é
mais urgente e; assim, planejar melhor projetos e ações.
Perseguição é
"toda e qualquer hostilidade vivenciada em qualquer lugar do mundo, como
resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso inclui atitudes,
palavras ou ações hostis contra os cristãos, partindo de fora do cristianismo
ou em meio a ele". Ron Boyd-MacMillan
Breve comentário acerca de alguns países, onde há perseguição aos
cristãos:
- Países novos entraram na lista: Mali (7ª),
Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª).
- Como
já citado, o Mali, na África, que não apareceu em classificações
anteriores, já chega ocupando a 7ª colocação. Isso se deu porque,
após um golpe militar de Estado em março de 2012, o país vive hoje um
momento de tensões e mudanças políticas, o que reflete diretamente na
perseguição à Igreja. O norte foi dominado por milícias islâmicas e,
portanto, todas as igrejas dessa região foram destruídas e milhares de
cristãos tiveram que fugir para o sul ou para países vizinhos.
- Há onze anos consecutivos, a Coreia do Norte figura em primeiro lugar noranking.
- O Iraque está agora no TOP 5 da lista.
Pulou da 9ª para a 4ª posição no quadro geral. Desde 2003, quando a
invasão liderada pelos EUA derrubou o regime de Saddam Hussein, os
cristãos tem sido alvo constante de grupos radicais islâmicos que atuam no
país.
- A Síria subiu 25 posições, a Etiópia
23 e a Líbia 9, o que significa que a perseguição nesses países se
intensificou.
- A Nigéria se manteve no 13º lugar, mas
a perseguição que antes era considerada somente no norte do país, agora se
expandiu para todo o território.
- A China desceu do 21º lugar para o 37º
e o Egito do 15º para o 25º. Entenda, porém, que essas alterações
nas posições não significam, necessariamente, uma melhora na perseguição
religiosa na China e no Egito, especificamente. O que acontece é que,
devido à mudança na forma de classificação dos países, em alguns lugares a
perseguição religiosa é maior do que nessas nações, o que fez com que
muitos países descessem no ranking sem que
a hostilidade aos cristãos tenha diminuído de fato.