Transformei
parte de um pequeno gramado que está no quintal da casa onde moro, em uma horta
doméstica. Na parte da área que ‘conquistei’ do gramado, revolvi a terra,
adubei-a e plantei algumas hortaliças, como podem ver na foto.
Nas semanas
seguintes enquanto estavam as hortaliças crescendo notei que com elas também
cresciam alguns brotos de grama. A medida que ia tirando os brotos da grama
invasora o Espírito Santo foi me mostrando algumas atitudes que nos afastam dEle,
que a Bíblia denomina de Pecado. O
que passo a repartir com vocês, nos parágrafos seguintes.
Pecado
Oculto
Ao revolver a terra deixei alguns pedaços de grama no interior da
mesma, por serem muitos. Faço uma inspeção diariamente na horta e vejo que de tempo
em tempo resultante da irrigação que faço todos os dias, do adubo que pus e do
calor do sol, os brotos que estão escondidos brotam. Aí eu procuro arrancá-los,
pois se os deixar crescer vão tomar conta da minha horta. Assim como acontece
com a minha vida eu devo constantemente estar colocando-a diante de Deus e
perguntando a Ele, como fez o salmista, se há algum Pecado Oculto, para não deixá-lo brotar e atrapalhar a minha
comunhão com o Pai.
“Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me
o coração e os pensamentos”. (Sl 26.2)
“Sonda-me, ó
Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;vê se há
em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”. (Sl 139.23
e 24)
“Enquanto
calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos
todo o dia”. (Sl 32.3).
“Tu, ó Deus,
bem conheces a minha estultice (tolice), e as minhas culpas não te são ocultas”.
(Sl 69.5)
Pecado
Que Chega Voando
Vi que havia algumas gramas com as folhas bem
pequenas, diferentes das demais e pude entender que eram resultantes das
sementes que tinham sido trazidas pelo vento. A aplicação que fiz para esse
caso é quando a gente se expõe a algum tipo de circunstância e deixamos que o
nosso coração receba certos valores ou princípios que são agradáveis aos nossos
olhos, aos nossos sentimentos, mas contrários aos ensinamentos do Nosso Mestre Jesus.
Então, a cobiça, depois de haver
concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a
morte. (Tg 1.15)
Pecado
Sorrateiro
Percebi que havia um estolho (caule
rastejante, subterrâneo que emitia brotos em espaços regulares, permitindo que
a planta se multiplicasse). Quando vinha à superfície já era uma planta formada
com folhas bem definidas, com aspecto de uma planta adulta.
Assim ocorre conosco, os cuidados do mundo que
começam de forma sutil em nossas vidas: o ativismo de muitas coisas por fazer,
elogios, fama, a
fascinação do acumular patrimônio, os projetos grandiosos e as demais ambições,
cobram um preço muito alto, sufocam a Palavra
de Deus em nossas vidas, ficando infrutíferas. Somos neutralizados, não
geramos frutos. Quando
nos damos conta já existem muitas evidências de resultados danosos, daquilo que
começou sutil em nossas vidas.
“... mas os
cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo,
sufocam a palavra, ficando ela infrutífera. “(Mc 4.19)
Pecado
Não Confessado ou Confessado Parcialmente
O estolho mencionado anteriormente, se não for
arrancado totalmente, o broto que restar, em algum momento brotará, e causará
os mesmos danos de invasão à horta, cometidos por aqueles que vêm de forma
subterrânea.
“Atentando,
diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus;
nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela,
muitos sejam contaminados.” (Hb 12.15)
Pecado
Confessado
Percebi que alguns estolhos que ficaram na
superfície da horta, expostos ao sol, secaram,
perderam a vida. O mesmo acontece com o pecado confessado a Deus e a uma
pessoa da nossa confiança, colocado às claras, seca e morre, não tem mais poder
de germinar, pois o Sol da Justiça se
encarrega de matá-lo!
“Na tua presença, Senhor, estão os meus
desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta”. (Sl 38.9)
“Confessei-te o meu pecado e a
minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas
transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado”. (Sl 32.5)
“Confessai,
pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes
curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”. (Tg 5.16)
O pecado
confessado gera perdão da parte de Deus e do próximo. Há cura!
“Quem, ó Deus, é semelhante a
ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua
herança? O Senhor não retém a sua
ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. (Mq 7.18)
Sacrifícios agradáveis a
Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito,
não o desprezarás, ó Deus. (Sl 51.17)
Pecado Contra
Nós Deve Ser Perdoado
O
pecado do nosso próximo contra nós, quando perdoado tem o mesmo efeito do
pecado confessado, pois no ato que professamos o perdão é tornado conhecido a intenção do nosso coração, nas
regiões celestiais. Não há mais poder de nenhum espírito de acusação contra
nós, por perdão não concedido. Sai do nosso controle e é colocado sob o
controle do Espírito Santo de Deus. Ficamos livres desse Fardo que pode
gerar doenças físicas, emocionais e espirituais. Aleluia!!!
“...e perdoa-nos as nossas dívidas,
assim como nós temos perdoado aos nossos devedores...” (Mt 6.12)
Conclusão
Com essa experiência, pude reafirmar algo que é
sabido por todos os cristãos: “Se estivermos sempre dependentes do Espírito
Santo, Ele pode, a qualquer momento, e em qualquer lugar, estar nos revelando o
que Lhe aprouver para a nossa Edificação, Livramento, Vitórias e
Encaminhamentos, que precisamos para as nossas vidas”
Manoel Soares Cutrim Filho