Repasso, na íntegra, e-mail recebido da CitizenGo,
acerca da 44ª Assembleia da OEA, ocorrida na primeira semana de junho, em
Assunção – Paraguai.
De: CitizenGO [mailto:citizengo@citizengo.org]
Enviada
em: terça-feira, 10 de junho de 2014
21:59
Para: Manoel Cutrim Filho
Assunto: Os lobbies LGBT e abortista foram freados na OEA!
Olá, Manoel !
Escrevo para lhe
contar um pouco como foi a 44ª Assembleia Geral da OEA, que tive a oportunidade
de presenciar. O texto é um pouco longo, mas vale a pena lê-lo até o final! O
relato foi redigido por meu amigo Luis Losada, nosso diretor de campanhas para
língua espanhola.
A Organização
de Estados Americanos (OEA) vinha há seis anos aplicando a agenda gay em
suas assembleias gerais. Não obstante, na 44ª Assembleia Geral realizada
entre os dias 3 e 5 Junho em Assunção (Paraguai) o lobby LGBT sofreu a
primeira freada.
O secretário
geral da OEA, José Miguel Insulza, reconheceu que impor a agenda LGBT
"só acrescenta mais atrito”. O mesmo disse em relação ao aborto. Por
isso recomendou que cada país se defina conforme os seus próprios critérios a
respeito desses temas mais polêmicos...
Onze países
mostraram suas reservas em relação à resolução proposta por Brasil, Uruguai
e Argentina. É verdade que o texto não mencionava explicitamente o matrimônio
entre pessoas do mesmo sexo e a adoção, mas isso estava implícito.
Concretamente, pedia-se o seguinte aos governos:
"Eliminar as
barreiras que os homossexuais, bissexuais e transexuais enfrentam no acesso
equitativo à participação política e outros âmbitos da vida pública, assim como
evitar inferências em sua vida privada”.
Muitas
delegações mostraram seu temor de que se fosse aprovada a resolução
impulsionada por Brasil, Argentina e Uruguai, os países que não legalizassem
o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo seriam penalizados.
O
representante da Guatemala esclareceu o seguinte:
"O meu
país declara que promove e defende os direitos humanos e, com relação às
disposições desta resolução, não discrimina por qualquer razão, por motivos de
raça, credo, sexo, etc. Não obstante, Guatemala considera que legalmente não
reconhece o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, e isso não constitui uma
prática discriminatória.
O
representante do Equador manifestou-se na mesma linha. Jamaica, por sua
vez, advertiu que a proposta do lobby LGBT é "ambígua e impõe um
sistema de valores sobre outro”. O Suriname também encontrou "certos
problemas” no texto. São Vicente e Granadinas manifestou-se contrário ao
termo "expressão de gênero”.
Até os
Estados Unidos mostraram reservas! O país considera que a aprovação de
resolução colocaria sob suspeita o sistema universal de Direitos Humanos. Além
disso, assinalou suas reticências com relação à estratégia da OEA de tratar de
impor a agenda LGBT aos Estados membros.
"Este país
tem se oposto constantemente à negociação de novos instrumentos legalmente
vinculantes. Reiteramos a nossa preocupação há muito tempo com esse exercício
dentro da OEA e as convenções resultantes”.
Estes foram
os países que mostraram as suas reservas: Paraguai, Equador, Guatemala,
Honduras, São Vicente e Granadinas, Belize, Guiana, Trinidad e Tobago, Suriname
e Barbados. Só Brasil, Uruguai e Argentina asseguraram que ratificarão o texto
na convenção.
Trata-se de um
verdadeiro revés para os lobbies LGBT e abortista, que há seis anos
vinha impondo sua agenda na OEA. Nunca uma resposta tão clara e numerosa havia
sido dada.
CitizenGO
colaborou com essa vitória por meio de uma campanha
que contou com mais de 46.000 assinaturas dos países de língua espanhola,
gerando mais de um milhão e meio de comunicações enviadas aos
embaixadores. A mudança também foi possível graças a organizações
pan-americanas como Human Life International, Observatório Interamericano de
Biopolítica Alliance Defending Freedom, Population Research Institute,
Observatório Católico, Alianza Latino-americana de Família, Generaciójn
Pro-vida e tantas outras, como o World Congress of Families, que se
mobilizaram em defesa do matrimônio, da vida e da família.
Veja aqui um registro
da entrega das assinaturas ao Chanceler do Paraguai:
Mas sem dúvida
alguma, tudo isso não teria sido possível sem a participação
ativa do Paraguai. Os movimentos pró-vida e pró-família desse país foram os
grandes motores dessa mobilização, que levou também mais de 20.000 pessoas às
ruas em plenas segunda e terça-feira! A Igreja Católica e os evangélicos também
mobilizaram os seus membros para defenderem a vida e a família. O Parlamento e
o Senado mostraram claramente seu rechaço à resolução brasileira.
O fato de o
país anfitrião da Assembleia Geral ter sido contra a agenda abortista e LGBT
foi fundamental para que, pela primeira vez, os lobbies LGBT e
abortista fossem freados e impedidos de impor seus privilégios e seu modelo de
sociedade. Obrigado Paraguai!
Logo mais
escreverei para falar sobre algumas das nossas petições mais recentes.
Obrigado por seu
apoio e sua atenção, Manoel .
Um forte abraço.
Guilherme
Ferreira e toda a equipe de CitizenGO.
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