O Ministro
da Fazenda, do Planejamento e o Presidente do Banco Central, respectivamente, Joaquim
Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini, foram oficialmente apresentados ontem
(27.11). Com essa apresentação
da equipe econômica para o segundo mandato da presidente eleita, ressurgiu uma
nova esperança no ‘final do túnel’.
Podemos
dizer que assim como a mentira tem ‘penas curtas’, do mesmo modo a demagogia,
vez que, a Presidente Dilma fará na economia o que acusou a Marina e o Aécio de
quererem fazer, se fossem eleitos: controle dos gastos públicos
(gastar menos do que arrecada), manter a inflação em ‘rédeas curtas’ e
disciplinar
os bancos públicos. Para que isso aconteça, virá medidas duras! Afinal foram
anos de desgoverno e ineficiência do Planalto e da
equipe econômica, em
nome da demagogia e do social, queimando os estoques financeiros dos anos de ‘vacas
gordas’, decorrente da prosperidade do mercado internacional. Só podemos efetivamente distribuir riqueza,
com responsabilidade, se houver capacidade de gerá-la. Não é o que se vê, no atual
governo!
O futuro
ministro sinalizou que é hora de acabar com a ‘farra’ de empréstimos feitos
pelos Bancos Públicos, principalmente o BNDS. Os repasses para o BNDS
representam cerca de 25% da dívida do Tesouro Nacional. Os bancos públicos emprestam
a juros subsidiados, abaixo dos juros cobrados pelo mercado, para empresários apaniguados,
protegidos do poder. Aos demais, grandes e pequenos empresários: que recorram
aos BANCOS PRIVADOS a juros altíssimos. Neste caso cabe a máxima atribuída ao
diplomata italiano, Nicollo Maquiavel:
“Aos amigos
os favores, aos inimigos a lei “. Com algumas adaptações ao
longo do tempo ficou assim: “Aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da
lei”. Desse modo, surgiram os novos ricos na República do PT!
Ao longo de doze
anos no poder, esse partido AINDA vai buscar técnicos para gerenciar a equipe
econômica, fora dos seus quadros. A esquerda é expert em falar, falar, falar, mas
não consegue implementar o que o mercado exige, pois ela é vocacionada para um
planejamento centralizador e intervencionista, não para a fluidez e a dinâmica da LIVRE
INICIATIVA que uma ECONOMIA LIBERAL EXIGE. Foi assim no governo Lula, que recorrera aos quadros do PSDB, trazendo para a Presidência do Banco Central, Henrique
Meireles, que tem credibilidade internacional, por sua experiência como executivo
de um dos maiores bancos americanos. Era este, então, Deputado do PSDB por
Goiás. Ele foi o 'homem forte' da equipe econômica nos dois mandatos de Lula!
Joaquim Levy,
de maneira sábia, prometeu primar pela transparência para conseguir a confiança
da sociedade, o que falta nessa equipe que está saindo, e por conseguinte, tem
gerado significativos prejuízos para a economia da nossa nação.
Que o futuro
Ministro da Fazenda e todo o time da economia, tenham condições de fazer o que
tem que ser feito para que haja CREDIBILIDADE no mercado e o país volte a
crescer nos próximos dois anos.
Deus salve o
nosso Brasil!
Manoel Soares Cutrim Filho, formado em Ciências Contábeis e em
Direito pela UNB, Auditor Federal de Controle Externo do TCU - aposentado, discípulo de Cristo em Caldas Novas – GO.