Unificação das Polícias: Civil e Militar
A Unificação das Polícias: Civil e
Militar deve acontecer no bojo de uma Reforma Geral do Sistema de Segurança
Pública
Verdade é que não existe democracia sem
polícia, palavras do Tem Cel. Adilson Paes de Souza, da Polícia Militar de São
Paulo.
Sou CONTRA a UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS ESTADUAIS,
SOB O CONTROLE FEDERAL, porque os Estados, pela Constituição Federal, têm autonomia,
dentro do pacto federativo. Sou a favor da unificação das polícias, no âmbito
de cada Estado (Polícia Militar e Civil). Não vejo necessidade de duas polícias,
uma vez que servem aos Estados da Federação e por estes são pagas. De acordo
com o INTERESSE PÚBLICO, os integrantes dessas polícias, sendo unificadas, tanto
podem usar uniformes militares, ostensivos, quanto à paisana, ou seja, civil,
conforme a necessidade de cada situação. Isso já ocorre em vários países do mundo.
Da mesma forma sou a favor da unificação
das Polícia da União (Polícia Federal, propriamente dita, e a Polícia Rodoviária
Federal). Com o mesmo argumento anterior, estas polícias atuam no âmbito da
União e por esta são pagas.
Várias polícias, dentro de um mesmo ente
estatal, geram vaidades e concorrências.
Pela atual Constituição Federal, em tempo
de guerra ou de grave crise que gere ruptura da Ordem Pública, as polícias estaduais
tornam-se automaticamente sob o comando das Forças Armadas, que zelam pela
Unidade do Estado Brasileiro. TENTATIVA DE UNIFICAR AS POLÍCIAS ESTADUAIS,
ESCONDE INTERESSES DE CONTROLAR OS ESTADOS DA FEDERAÇÃO, PELO PODER CENTRAL, no
caso o Palácio do Planalto.
A unificação das polícias geraria um só
comando, trazendo mais eficiência operacional e a extinção do desgaste de
manifestações e greves por equiparação de salários de uma em relação à outra.
Manoel Soares Cutrim
Filho, formado em Ciências Contábeis e em Direito pela UNB, advogado por
mais de 25 anos, Auditor Federal de Controle Externo do TCU - aposentado,
discípulo de Cristo em Caldas Novas – GO.