Aproveito
este e-mail para me congratular com a sua postura ontem (19.05.15), quando da
votação do candidato indicado pelo Executivo, para o STF.
Não assistir
toda a sessão, mas não vi nenhum dos Senadores que teve a bravura, sem
destemor, quanto à sua pessoa de dizer o que pensava em relação ao então
candidato. Mesmo sendo eleitor do Estado de Goiás me senti representado por sua
pessoa, no Senado Federal, dando um voto de estadista, não um voto de
conveniência. Sei que muitos dos Senadores não alcançaram a importância desse
voto para a futuras gerações, para a Democracia e para termos um Judiciário com
autonomia, com diz a Constituição Federal, em relação aos Poderes da República:
independentes e harmônicos. Não me preocupo com os 52 votos que foram nessa
direção, mas ressalto os 27 votos que souberam interpretar o momento histórico
por que passa o Senado Federal, no exercício sua função dentro da Federação
Brasileira, deixando de ter um papel meramente homologatório nas indicações
vindas da Presidência da República. Parabéns Senador, bem como a toda a sua
equipe, pela bela participação de Vossa Excelência, em um momento ímpar, nessa
centenária instituição do Poder Legislativo.
Tanto o
candidato aprovado quanto o colegiado do Supremo Tribunal Federal têm
consciência hoje que o Senado tem uma história antes e depois da sabatina e da
votação do candidato Luiz Edson Fachin, não mais recebendo passivamente para
dizer ‘amém’ a uma indicação vinda do Executivo.
Confirmo a
nova fase do Senado, com o fato de que este, na mesma Sessão, um pouco antes,
rejeitou o Embaixador Guilherme Patriota, indicado para representar o Brasil na
OEA por 38 votos contrários e 37 favoráveis.
O Brasil se
livrou de ter como titular da sua representação diplomática no Continente
Americano, um discípulo do Embaixador Marco Aurélio que tem trazido prejuízos
políticos e econômicos, à diplomacia do país, associando a nossa nação como
amiga de ditaduras em várias partes do mundo, a começar pela América do Sul e
até na defesa de diálogo com os genocidas do Estado Islâmico.
Viva o
Senado Federal em sua nova fase de autonomia em relação ao Poder Executivo,
conforme reza a Constituição Federal do Brasil!
Deus continue
dando dando-lhe o vigor e a sensibilidade e a sabedoria para atuar em episódios como esse,
durante o seu mantado, em nome de Jesus!
Com a minha
estima,
Manoel Soares Cutrim Filho
Eleitor por Goiás