O post da minha amiga e irmã, Rosa Alves, de Senador
Canedo, sobre o Jatobá, me inspirou a escrever um breve e simples artigo a
respeito da mencionada fruta, que me faz lembrar das inesquecíveis experiências
vividas, em minhas aventuras, pelas matas do Estado de Goiás, quando no
interior das mesmas, avistava à distância, um tronco claro, de um imenso Jatobazeiro.
Também é conhecido, principalmente no Nordeste
e Norte do país, como Jataí ou Jutaí. Esta árvore ocorre em toda a América
Latina.
Além de fruta alimentícia e medicinal, para o
ser humano, serve de comida para os animais da floresta, desde os pequenos
roedores como a cutia e a paca, até os maiores, como o veado mateiro e a anta.
A sua árvore é muito vigorosa, podendo
ultrapassar os 40 metros de altura e 3 metros de diâmetro. Se destaca de longe,
pela sua copa, muito propícia ao abrigo dos pássaros e pela cor esbranquiçada
do seu caule, como disse antes. Pode ultrapassar mil anos de idade.
Sua madeira é usada na construção civil,
acabamentos internos como assoalhos, escadas e móveis de alto luxo. Juntamente
com o Ipê, o mogno, está entre as dez madeiras mais valiosas, negociadas no
mercado internacional.
Como planta medicinal, diferentes partes são
usadas por indígenas no Brasil, Guianas e Peru, contra a diarreia, tosse,
bronquite, problemas estomacais, etc. O fruto é muito rico em ferro e bastante
eficiente no combate à anemia. Sua farinha é vendida em casas de produtos
naturais, principalmente nos grandes centros urbanos do país. Estudos recentes
indicam que a seiva dos jatobazeiros mais antigos, produzem substâncias que têm
eficácia no combate a vários tipos de câncer.
Elaborado por Manoel Soares Cutrim Filho, titular deste blog.
Fonte:
experiência pessoal do autor e Wikipedia, https://pt.wikipedia.org/wiki/Jatob%C3%A1