O Espetáculo de luzes e cores foi sem
dúvida deslumbrante!
Linda foi a simulação dos índios
construindo uma oca e o voo magistral do 14 Bis sobre a beleza do Rio de
Janeiro.
No afã de chamar atenção para o
aquecimento global e a inclusão social, esbanjaram com dança, música.
Felizmente não deram tanta ênfase às mulatas com trajes sumários.
Mesmo tendo mostrado um pouco do
verde, menos ainda, foi visto sobre a nossa portentosa flora e fauna.
Pouco dos nossos esportes. A beleza
do Rio de Janeiro poderia ser melhor demonstrada
com as cores do Estádio Maracanã no dia de um Fla/Flu, uma Bahia da Guanabara sobrevoada
por azas deltas em cores tropicais, tendo uma competição de veleiros com as
cores alegres que são próprias.
Não mostraram o potencial da nossa
economia com o gaúcho e sua roupa típica campeando o gado, o vaqueiro do
pantanal e suas arrojadas comitivas, da população ribeirinha dos rios da
Amazônia com a diversidade de cores, frutas e pássaros. Os pescadores dos rios,
lagos e do mar, com os bravos jangadeiros do Nordeste e os pescadores das Regiões
Sudeste/Sul, nas suas traineiras nas.
Sentimos falta dos colhedores de
café, de cana, dos agricultores familiares com suas enxadas e arados, bem como
do pujante agronegócio com seus tratores, colheitadeiras, gigantescos silos e o
transporte por rodovia, ferrovia e hidrovia dos grãos produzidos.
Não vi nenhuma alusão aos bravos
operários da indústria pesada do país e aqueles que operam os portos
brasileiros, exportando as nossas riquezas e importando o que precisamos. Onde
ficou os trabalhadores das sondas de petróleo em alto mar?
O final também foi uma explosão de
cores após a pira olímpica ter sido acesa pelo Wanderley. Os organizadores conseguiram agradar
o mundo com o esplendor das cores e luzes, mas nos levou perder a oportunidade de
divulgar que somos um país com potencial imenso na sua economia, coisas essas
que os países desenvolvidos não perdem, quando têm oportunidade.
Penso que na preocupação da inclusão,
tivemos um excesso da cor rosa, com pouca visibilidade do
contagiante VERDE e AMARELO,
que é um dos símbolos da nossa brasilidade!
Como brasileiros lembremos que as
olimpíadas passarão, contudo, temos desafios das mais variadas origens que
demandam muita determinação do povo e das autoridades, para solucioná-los.
Brasil, OLHEMOS PARA FRENTE, ainda há
esperança de sermos felizes!
Manoel Soares Cutrim Filho, discípulo
de Cristo em Caldas Novas – GO, brasileiro e patriota.