Um
excelente comentário do Professor Luis Felipe Pondé, acerca da onda
conservadora, do ponto de vista moral e político, que está assolando o Brasil. Breve
resumo.
O que está em azul é
comentário meu.
- As
pessoas estão perdendo o medo em dizer que são conservadoras, pois antes tinham
medo de que as comparassem com torturadores, malvadas cruéis. Essa atitude de coragem
dessas pessoas está deixando os intelectuais e jornalistas em pânico.
-
Intelectual e jornalista não gosta do povo. Acha que povo é burro, vota mal,
etc.
- Começa
a haver, inclusive em setores mais jovens da sociedade, pessoas dizendo: não
sou de esquerda, sou de direita.
- Fala
da desilusão que a esquerda causou às pessoas. É uma ruptura das pessoas “dos
anos sessenta” para cá.
- Na
visão do Pondé o crescimento dos evangélicos dá medo nos intelectuais por duas
razões:
1-
Conservadorismo moral, em termos de comportamento. Vida centrada na família.
2
- Que as pessoas não devem ganhar se
elas não trabalharam por isso. Essa é uma
orientação de São Paulo Apóstolo: “... vos
ordeno isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10). Você ganha aquilo que você faz e
portanto, há uma tendência a um discurso de diminuição do Estado.
Há nisso
embutido uma certa crítica a gasto social, ajuda social. Indicando que as
pessoas não devem depender do Estado. Todas essas observâncias levam a uma
ascensão social das pessoas que fazem tais opções.
Levam
a um sentimento de unidade e que participa de algo.
O
movimento evangélico no Brasil está mostrando que produz sensação de cidadania
mais do que o Estado brasileiro consegue, de forma mais eficaz, e mais imediata
e mais barata.
Veja vídeo da fala do professor 12:25 minutos.