Felipe Martins é um
jovem analista político de direita, que acertou o
prognóstico de vitória para Trump em 48 dos 50 estados americanos, gere o
Senso Incomum. Faço um resumo da matéria. (*)
“Desde que foi divulgada a primeira
pesquisa do Data Poder, tenho dito que o instituto adotou aquela que considero
ser a melhor metodologia quantitativa para medir as intenções de voto no atual
cenário brasileiro.
Se é verdade que o Data Poder acerta
ao utilizar uma amostragem aleatória e ao realizar consultas feitas por
telefone e não nas ruas, também é verdade que nem mesmo a mais precisa das
pesquisas quantitativas pode substituir a contento uma boa análise qualitativa,
capaz de dar conta das nuances e das oscilações comuns a uma situação política
instável e caótica como a que continuamos vivendo no Brasil.
Assim, essa pesquisa não pode ser
encarada como um retrato fiel do momento político-eleitoral, mas sim como um
mero indicador de tendências gerais ...
Exemplo disso é que, apesar de muita gente estar comemorando os resultados obtidos
pelo Deputado Jair Bolsonaro nessa sondagem, é possível identificar uma certa
tendência à estagnação nos números do parlamentar, algo que tem que ser
trabalhado e enfrentado com inteligência e estratégia para ser superado.
O dado mais relevante continua sendo
o de que a explicação para a atual composição do eleitorado do Deputado Jair
Bolsonaro ... Aqueles que se informam pela internet
(jovens, pessoas mais instruídas e com renda maior) conhecem um Bolsonaro ainda
inacessível àqueles que se informam pela grande mídia, sobretudo pela
televisão, ... que distorce sua imagem, demoniza sua personalidade e omite
todas as suas qualidades e virtudes.
Isso revela, dentre outras coisas,
que o potencial de crescimento do primeiro colocado nas pesquisas não está sendo satisfatoriamente explorado e que este pode
ser um momento crítico para a sua campanha, que deve fazer uma transição
estratégica e começar a adotar métodos mais criteriosos para escolher as
viagens e as visitas nacionais, para se posicionar no debate ...”
Bolsonaro é filiado a
um partido muito pequeno e que não tem capilaridade, pelo país a fora, o apoio a
ele tem sido espontâneo, através de pessoas do povo, bem esclarecidas e que têm
acesso à Internet. Cabe a assessoria dele criar condições de maior penetração
da sua candidatura nas periferias dos grandes centros e em locais mais povoados
do Norte e Nordeste do Brasil, sob pena da sua candidartua ser neutralizada pela atuação
dos cabos eleitorais dos grandes partidos da esquerda, da direita e do centro,
por meio de promessas populistas que sempre são
bem-vindas aos eleitores menos esclarecidos e mais pobres. As atuações desses
cabos eleitorais, que estão entrando em campo agora, se intensificarão após o
início do processo eleitoral. O Primeiro Turno da Campanha Eleitoral será Bolsonaro de um lado e todos os demais candidatados do outro. Procurarão bater nele, de
todos os lados.
Um país como o nosso, muita gente do povo acha que Lula foi condenado sem provas e que a incerteza jurídica pode permitir o registro da sua
candidatura, infelizmente, ainda muita coisa pode acontecer. Veja o que diz uma
matéria do jornal El País: “De fato, mesmo condenado e detido, o
político pode ser candidato e até eleito. Funciona assim: os partidos têm
até às 19h do dia 15 de agosto para registrar as suas candidaturas. Depois
disso, outros ... Ministério
Público Eleitoral têm um prazo de até cinco dias para pedir a impugnação da
candidatura, apresentando uma petição fundamentada e com provas. A partir daí, quem
decide se Lula pode ou não ser candidato é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Enquanto isso não acontecer, o PT pode continuar com a campanha normalmente ... explica o advogado Marlon Reis, um dos
autores da Lei da Ficha Limpa.”
A candidatura Bolsonaro só terá êxito se esses jovens que o
recebe em aeroportos, auditórios e escolas, se dispuserem a “arregaçarem as
mangas” e forem para as ruas, no *corpo a corpo,* em expressivos eventos, nos grandes centros e
nas periferias, mostrando o que o seu candidato defende, da mesma forma as
pessoas mais maduras que apoiam o Bolsonaro precisam todo dia, na feira, no
supermercado, na padaria, no ponto de ônibus, no trabalho, na escola, na
faculdade, no clube, etc. dialogarem com a população, expondo o que ele
defende, GANHANDO CADA UM DOS CIDADÃOS
DE BEM QUE ESTÃO DO OUTRO LADO. Só assim haverá uma
campanha pró-Bolsonaro, vitoriosa que poderá marcar uma nova história para a
nossa pátria.
“A esquerda militante sabe
em quem votar e em quem não votar,” mas há uma maioria indecisa que
votará em quem a convencer. E quem a convencer, ganhará a eleição presidencial
de 2018. Essa luta se dará nas ruas, nos eventos onde os atores dessa batalha
estarão no ‘corpo a corpo.’
Manoel Soares Cutrim Filho, graduado em
Direito pela UNB, advogou por mais de 25 anos, Auditor Federal de Controle
Externo do TCU – aposentado, patriota e discípulo de Cristo em Caldas Novas –
GO.