Como um simples mortal, deste grande país, tão
logo surgiu a possibilidade do Presidente Bolsonaro indicar o seu filho,
Eduardo Bolsonaro, como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, sempre achei
que o “bafá-fá” de vários órgãos, da Grande Mídia, tinha algo estranho, pois
o Presidente, por mais impetuoso que seja, não teria a insensatez para tal ação, se não tivesse respaldo legal, para
tanto. De fato, o próprio STF já se manifestou a respeito do assunto, de que a
nomeação de parente para cargos de natureza política não se enquadra como
nepotismo.
Estando eu com a “pulga na orelha” sobre o fato,
começou a chegar ao meu conhecimento, material que tem confirmado que a minha
desconfiança tinha procedência.
Já há alguns dias estou convencido de que é
oportuno essa indicação do Eduardo Bolsonaro para chefiar a Embaixada do Brasil
nos Estados Unidos, no entanto, somente agora me dispus a separar um tempo para
fazer breve comentário do episódio, e dividir com vocês, meus amigos das redes
sociais.
Infelizmente, o Itamaraty foi
aparelhado pelos governos petistas, isto já consignado em uma
entrevista concedida pelo Embaixador Roberto Abdenur, ao jornalista Otávio Cabral
da Veja, publicado em 02 de fevereiro de 2017, com o título: “Nem a ditadura fez o que faz governo Lula no Itamaraty”.[1]
O Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, diz textualmente
que em uma coletiva à imprensa: “... as pessoas que se formam pelo Itamaray, passam
por um concurso público duríssimo e são altamente qualificadas, agora isso não
lhes dá o direito, por sua matiz ideológica, tentar destruir a reputação do
nosso país. Isso nós não admitimos. Eu como brasileiro, como cidadão, me nego
aceitar”. [2]
Em entrevista ao Estadão, a Presidente da Associação
dos Diplomatas do Brasil – ADB, Maria Celina Azevedo Alves, perguntada pela
jornalista Elaine Cantanhêde, segue pertunta:
“O ministro Onyx Lorenzoni disse em entrevista
que diplomatas “prestaram desserviço” e “achincalharam o Brasil” durante a
campanha eleitoral. Houve isso?” Em resposta a presidente
da ADB respondeu: “Se fizeram, a crítica procede, ... Achincalhar? Isso não
compete a diplomatas. Você não pode usar sua posição oficial para fazer
críticas ao país a que serve”. [3]
Por essas e por outras razões, mesmo que incialmente
pensei que não seria uma boa e traria muito desgaste para o Governo Bolsonaro, o
Presidente indicar o seu filho, como Embaixador nos Estados Unidos, hoje,
entendo mesmo que não seja o ideal, que ele seja mal entendido, por alguns
brasileiros bem intencionados e que a oposição ao seu governo tenha mais
munição para tentar atingi-lo, vejo que o mandatário da nação não tem confiança
na maioria dos quadros da Diplomacia Brasileira, não por falta de preparo, porém,
por alinhamento ideológico com a esquerda, o que o levou a essa escolha, para ocupar
uma embaixada tão estratégica para o Brasil. Por isso, acredito que o ‘agrément',
a concordância, seja concedida pelo Governo Americano e que o Senado Federal
veja, sob uma ótica de Estado, desvestida de paixão política, que a aprovação
de Eduardo Bolsonaro, como Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, será bom para
o Estado Brasileiro.
Creio
que há diplomatas despidos do viés ideológico marxista e que são patriotas, e
por certo, serão reconhecidos e convocados, ao longo do atual Governo, para
funções que colocarão a Pátria Brasileira, no local destinado à sua vocação, no
concerto das nações.
Que
venham melhores dias no relacionamento bilateral do nosso país, com a maior potência
econômica e militar da terra!
Avante Brasil!