terça-feira, 30 de julho de 2019

Por que o Presidente quer o seu filho, como Embaixador do Brasil, nos Estados Unidos?



Como um simples mortal, deste grande país, tão logo surgiu a possibilidade do Presidente Bolsonaro indicar o seu filho, Eduardo Bolsonaro, como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, sempre achei que o “bafá-fá” de vários órgãos, da Grande Mídia, tinha algo estranho, pois o Presidente, por mais impetuoso que seja, não teria a insensatez  para tal ação, se não tivesse respaldo legal, para tanto. De fato, o próprio STF já se manifestou a respeito do assunto, de que a nomeação de parente para cargos de natureza política não se enquadra como nepotismo.
Estando eu com a “pulga na orelha” sobre o fato, começou a chegar ao meu conhecimento, material que tem confirmado que a minha desconfiança tinha procedência.
Já há alguns dias estou convencido de que é oportuno essa indicação do Eduardo Bolsonaro para chefiar a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, no entanto, somente agora me dispus a separar um tempo para fazer breve comentário do episódio, e dividir com vocês, meus amigos das redes sociais.
Infelizmente, o Itamaraty foi aparelhado pelos governos petistas, isto já consignado em uma entrevista concedida pelo Embaixador Roberto Abdenur, ao jornalista Otávio Cabral da Veja, publicado em 02 de fevereiro de 2017, com o título: “Nem a ditadura fez o que faz governo Lula no Itamaraty”.[1]
O Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, diz textualmente que em uma coletiva à imprensa: “...  as pessoas que se formam pelo Itamaray, passam por um concurso público duríssimo e são altamente qualificadas, agora isso não lhes dá o direito, por sua matiz ideológica, tentar destruir a reputação do nosso país. Isso nós não admitimos. Eu como brasileiro, como cidadão, me nego aceitar”. [2]
Em entrevista ao Estadão, a Presidente da Associação dos Diplomatas do Brasil – ADB, Maria Celina Azevedo Alves, perguntada pela jornalista Elaine Cantanhêde, segue pertunta:    
“O ministro Onyx Lorenzoni disse em entrevista que diplomatas “prestaram desserviço” e “achincalharam o Brasil” durante a campanha eleitoral. Houve isso?” Em resposta a presidente da ADB respondeu: “Se fizeram, a crítica procede, ... Achincalhar? Isso não compete a diplomatas. Você não pode usar sua posição oficial para fazer críticas ao país a que serve”. [3]
Por essas e por outras razões, mesmo que incialmente pensei que não seria uma boa e traria muito desgaste para o Governo Bolsonaro, o Presidente indicar o seu filho, como Embaixador nos Estados Unidos, hoje, entendo mesmo que não seja o ideal, que ele seja mal entendido, por alguns brasileiros bem intencionados e que a oposição ao seu governo tenha mais munição para tentar atingi-lo, vejo que o mandatário da nação não tem confiança na maioria dos quadros da Diplomacia Brasileira, não por falta de preparo, porém, por alinhamento ideológico com a esquerda, o que o levou a essa escolha, para ocupar uma embaixada tão estratégica para o Brasil. Por isso, acredito que o ‘agrément', a concordância, seja concedida pelo Governo Americano e que o Senado Federal veja, sob uma ótica de Estado, desvestida de paixão política, que a aprovação de Eduardo Bolsonaro, como Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, será bom para o Estado Brasileiro.
Creio que há diplomatas despidos do viés ideológico marxista e que são patriotas, e por certo, serão reconhecidos e convocados, ao longo do atual Governo, para funções que colocarão a Pátria Brasileira, no local destinado à sua vocação, no concerto das nações.
Que venham melhores dias no relacionamento bilateral do nosso país, com a maior potência econômica e militar da terra!
Avante Brasil!



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