Acredita-se que o mau uso dos recursos públicos,
como a sua
depredação, vem desde
os tempos da colonização. Os escravos sentiam-se explorados e revidavam usando mal os instrumentos
de trabalho, o que
levou o brasileiro a ter
pouco ou
nenhum zelo pelo patrimônio público, imaginando que
este bem não lhe pertence, mas
ao seu “patrão-colonizador-explorador”,
o Estado.
Conhecemos expressões como: “o Estado é rico”; “não sou eu mesmo quem paga...” etc. Puro
engano! Somos nós
sim que
pagamos, com os impostos
arrecadados.
Entendo que os nomes dos criminosos
contra o patrimônio
público deveriam ser
veiculados pela mídia
e postos em
locais facilmente lidos pela comunidade.
O infrator
deveria ser punido não
só penal,
patrimonial, mas
eticamente. Somos muito complacentes
com tais
criminosos!
Certa vez
a mídia mostrou uma infratora de trânsito nos Estados Unidos cumprindo uma sentença
judicial, andando pela
rua com
uma placa que
dizia: “Só uma pessoa insensata como eu poderia passar pela calçada para ultrapassar um ônibus escolar”. Que
os nossos magistrados
tenham respaldo legal para
condenações tanto
de transgressores do trânsito em infrações grotescas, como
daqueles que dilapidam os recursos públicos
ou o depredam.
Dizem que o nosso lixo é considerado um
dos mais ricos
do mundo. Há informações
veiculadas que o país
desperdiça 39 mil toneladas
de alimentos por
dia, que
daria para alimentar 19 milhões de brasileiros.
O homem que nunca andou mais
de 200 km
do local de nascimento, que, no entanto,
os exércitos, armadas
e parlamentos juntos,
jamais influíram tanto
na história da humanidade
quanto Ele,
Jesus de Nazaré, que veio ao mundo trazer soluções espirituais,
sociais e materiais,
deixou um exemplo
magistral do bom
uso e aplicação
dos bens e recursos,
quando após a
multiplicação dos pães
e peixes, disse aos seus
discípulos: “Recolhei os pedaços que
sobraram, para que
nada se perca” João
6:12.
Está sendo criada uma geração embrutecida, alimentada por
fantasias das novelas
e do maravilhoso mundo
do consumismo. Quais
as medidas tomadas
pelos cidadãos
de bem, pelas famílias
e pela Igreja
Cristã, em nosso
país, para neutralizar essa ação perversa? Vamos ensinar as crianças e os mais
jovens no bom
uso dos recursos
públicos e privados,
que a economia
e o planeta agradecerão!
É hora da formação
de uma consciência ética
mais elevada,
e de uma cidadania mais
responsável, para
construirmos uma nação justa, sólida
e, por conseguinte,
harmônica!
Quem
estiver interessado em ler
o artigo na sua
versão completa
acesse o link: http://blogdocutrim.blogspot.com/2011/10/quem-pertence_13.html
Manoel Soares Cutrim
Filho, cristão, graduado
em Ciências
Contábeis e em Direito,
pela UNB, ex-Auditor Federal de Controle
Externo do TCU, brasileiro e conservador.
E-mail: cutrim@terra.com.br