Há estudos afirmando que hoje é martirizado (morto) mais
cristãos do que no tempo do império Romano. Isso ocorre mais intensamente em países
muçulmanos (Norte da África, Oriente Médio, Paquistão, Ásia Central e Indonésia);
budistas (China e Sudeste Asiático); hindus (Índia e Nepal) e na Coreia do
Norte, por ser de governo marxista.
Tudo isso já estava previsto pelo Senhor Jesus quando ele
falou:
“Tenham cuidado, pois os os homens os
entregarão aos tribunais e os açoitarão nas sinagogas deles. Por minha causa vocês
serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios”.(Mt
10.17-18)
Leiam a matéria abaixo:
15 de maio de 2014 • 09h47 • atualizado às 13h51
BBC BRASIL.com
Segundo a sentença, Ishaq receberá 100 chibatadas como castigo e depois será enforcada.
A Justiça do Sudão condenou à morte por enforcamento uma mulher
muçulmana acusada de apostasia - abandono da religião - depois que ela se
afastou do Islã para se casar com um cristão.
"Demos a você três dias para se retratar mas você insiste em não
voltar para o Islã. Sentencio você a ser enforcada até a morte", disse o
juiz, segundo a agência de notícias AFP, se referindo ao prazo dado para que a
mulher aceitasse o islamismo.
O grupo de defesa de direitos humanos Anistia Internacional condenou a
decisão e afirmou que a sentença é "espantosa e repugnante".
A imprensa local informou que, como a mulher está grávida, a sentença só
será executada dois anos depois do nascimento da criança.
A mulher foi identificada como Meriam Yehya Ibrahim Ishag e alega que é
cristã.
A maioria da população sudanesa é muçulmana e o país segue as leis
islâmicas. Segundo estas leis, a apostasia é um crime.
Chibatadas
Embaixadas de países ocidentais e grupos de defesa de direitos humanos pediram que o governo do Sudão respeite o direito da mulher de escolher a própria religião.
Embaixadas de países ocidentais e grupos de defesa de direitos humanos pediram que o governo do Sudão respeite o direito da mulher de escolher a própria religião.
As embaixadas dos Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha e Holanda
divulgaram uma declaração conjunta na qual afirmaram que os países estavam
muito preocupados com o caso e pediram que o governo do Sudão respeite a
liberdade de religião.
Mas, além da pena de morte, o juiz do caso também sentenciou a mulher a
receber 100 chibatadas por adultério, já que o casamento com o homem cristão
não é considerado válido segundo a lei islâmica.
A sentença das chibatadas será executada assim que a mulher se recuperar
do parto.
A condenação por adultério se deve ao fato de, segundo a lei islâmica do Sudão, uma mulher muçulmana não pode se casar com homens de outra religião. Meriam se casou com um cristão do Sudão do Sul.
A condenação por adultério se deve ao fato de, segundo a lei islâmica do Sudão, uma mulher muçulmana não pode se casar com homens de outra religião. Meriam se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Durante a audiência, Meriam, cujo nome islâmico é Adraf Al-Hadi Mohammed
Abdullah, foi interrogada por um clérigo islâmico e disse ao juiz que era uma
"cristã e nunca cometi apostasia”. Segundo a Anistia Internacional, a
mulher foi criada como cristã ortodoxa, a religião da mãe, pois ela teria tido
um pai ausente durante a infância.
A Anistia informou que a mulher foi presa e acusada de adultério em
agosto de 2013 e a Justiça sudanesa adicionou a acusação de apostasia em
fevereiro de 2014, quando Meriam disse que era cristã.
O pesquisador da organização especializado em assuntos ligados ao Sudão,
Manar Idriss, condenou a sentença e afirmou que apostasia e adultério nem
deveriam ser considerados crimes.
"O fato de uma mulher ter sido sentenciada à morte por sua escolha
religiosa e à chibatadas por adultério por ser casada com um homem que,
supostamente, tem outra religião, é espantoso e repugnante", disse.
A condenação gerou polêmica no país de acordo com a AFP. Pequenos grupos
de manifestantes, contra e a favor da sentença, se reuniram em frente à corte
onde Meriam foi julgada.
O correspondente da BBC em Cartum Osman Mohamed, afirmou que sentenças
de morte raramente são executadas no Sudão.
E um dos advogados de Meriam disse à AFP que vai entrar com um recurso
em instâncias superiores.