Ao receber um post no Facebook
onde a Deputada Keiko Ota é autora do Projeto de Lei nº 7.380/2014, que visa acabar com as armas de
brinquedo, resolvi escrever algo e pôr em meu Blog, à disposição dos meus
leitores. Passo a discorrer:
Até
uns vinte anos atrás as crianças, tanto das grandes, como das pequenas cidades
e da zona rural, faziam armas de brinquedo com os recursos que estavam às suas
mãos: madeira, plástico, papelão, etc., mesmo assim, não se tornaram mais violentas
do que estas de vinte anos para baixo, que em grande parte não têm mostrado nenhum
valor pela vida do semelhante. Da mesma forma penso que seu esposo, os seus
irmãos, pai, tios, pessoas mais próximas, quando crianças e adolescentes, também
brincaram com algum tipo de arma de brinquedo, feitas em casa ou compradas, e nem
por isso, se tornaram violentos.
Tirar
a oportunidade das crianças, principalmente dos meninos, de brincarem com armas
de brinquedo além de não os tornarem menos violentos, em alguns casos, podem até
os efeminarem cada vez mais, o que está acontecendo com essas crianças e
adolescentes das classes média e alta.
Vejo
como dentre outras causas de aumento da violência: tráfego e uso de drogas, a ausência das mães dos lares por terem ido ao
mercado de trabalho, em massa (quer por necessidades ou porque são mães solteiras
e não podem sustentar os seus filhos sem trabalhar fora). Cada vez mais aumenta
o número de mulheres que são chefes de família, como única provedora. Grande
parte dessas crianças, principalmente das famílias mais pobres, ficam sendo cuidadas
por vizinhas, e cedo os meninos são adotados por traficantes e as meninas por
pedófilos.
Falta
sim, creches próximas ou nos locais onde essas mães trabalham. O governo promete,
promete, mas tem feito muito pouco nessa matéria.
Outro
equívoco é o número de armas legais com a população e o aumento da violência.
Vejamos o artigo Publicado no Estadão, escrito pelo professor de Filosofia na
UFRGS, Denis Lerrer Rosenfield, de 13 de agosto de 2012, com o título: O revólver e a faca:
“Existem 270 milhões de armas de fogo em mãos de civis nos
EUA. Com esse número astronômico, o país é o primeiro colocado em armas de fogo
em todo o mundo. Porém, no último ano, houve 9.146 mil homicídios com armas de
fogo nesse país, isto é, 2,97 por 100 mil habitantes. A Suíça ocupa a terceira
colocação em posse de armas por civis: tem 3,4 milhões. Em cada 100 pessoas,
45,7 possuem armas, praticamente a metade da população. No último ano houve 57
homicídios com armas de fogo no país. Isto é, 0,77 por 100 mil habitantes. Logo, não
há nenhuma relação
entre o número de armas de fogo em posse dos civis e homicídios.
O Brasil tem 14 milhões de armas de fogo em mãos civis. Em
cada 100 pessoas, apenas 8 possuem armas. No entanto, o alto índice de
homicídios por armas de fogo – 34.678 no último ano, ou 18,1 por 100 mil
habitantes – desqualifica
a tese segundo a qual “poucas armas, menos homicídios”. ”
Pelas razões apresentadas, creio que a digna
parlamentar está bem intencionada, mas equivocada, sugiro que, juntamente com
outros colegas seus, que têm essa preocupação, em baixar a violência do país, que
procurem envidar esforços para que as
mães que precisem trabalhar fora tenham creches próximas ou nos locais onde
trabalham. Busquem, ainda, no âmbito do Congresso Nacional, criar programas que
estimulem as empresas a construírem creches com incentivos fiscais, dentro de
suas dependências. Podem também criar programas que fomentem as empresas a
distribuírem tarefas para as suas funcionárias mães, executarem em suas próprias
residências, dessa forma, elas podem melhor acompanhar o crescimento dos seus
filhos.
Medidas como essas e outras mais, eu tenho certeza que podemos ver diminuída
drasticamente a violência, por parte de crianças e adolescentes.
Manoel Soares Cutrim Filho, pai de
adolescentes, graduado em Direito, advogado por mais de vinte e cindo anos,
Discípulo de Cristo em Caldas Novas – GO
Você ainda poderá ler sobre o assunto:
Você ainda poderá ler sobre o assunto:
- Padre Paulo Ricardo - A Igreja e o
desarmamento. Somos pacíficos e não "pacifistas".
Devo ser
pelo desarmamento? As pessoas têm o direito de ter amas?
Veja o
que diz o Padre Paulo Ricardo.
- Bené Barbosa,
especialista em segurança, desmonta Estatuto do Desarmamento no the Noite, de Danilo
Gentili
- O desarmamento como estratégia de poder
da esquerda totalitária
Um conteúdo
muito oportuno para aqueles que desejam um estado que prima pela liberdade dos
cidadãos de bem.
25.05.15
Clubes de Tiros – Matéria Esclarecedora
- Com um fuzil atrás de cada árvore
- Existe
correlação entre o uso de armas de brinquedo e o aumento da violência?
- Desarmar a População de Bem é do
Interesse dos Governos Autoritários, em Todo o Mundo!
- ONG Viva Rio quer desarmar inocentes
enaltecendo Che Guevara
- Sobrevivente de Hitler Condena o Controle
das Armas - Katie Worthman
- Legítima defesa com armas não é um mito
- Dois Dedos de Prosa com Rachel
Sheherazade
A conhecida
repórter faz colocações muito interessantes para a cidadania!