Sei que os desafios
da Secretaria Nacional
de Transporte e da Mobilidade
Urbana – SEMOB, são
dos mais cruciais
na realidade nacional .
Vendo algumas das finalidades
dessa Secretaria no site
no Ministério das Cida des , enfatizo alguns :
- Formular e implementar
a política de mobilidade urbana
sustentável , ... com a finalidade
de proporcionar o acesso
amplo e democrático
ao espaço urbano ,
priorizando os modos de transporte coletivo
e os não-motorizados, de forma
segura , socialmente
inclusiva e sustentável ”.
- Promover a cidadania
e a inclusão social
por meio
da universalização do acesso aos serviços públicos
de transporte coletivo
e do aumento da mobilidade urbana ; e
- Promover
o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão
no setor.
Os Programas Estratégicos
e as Ações da SEMOB, integrados com as demais Políticas Urbanas, visam mudar radicalmente
a atuação do Governo
Federal , aliando-o aos Estados e Municípios
para desenvolver e implementar uma Política
Nacional de Mobilidade
Urbana Sustentável ,
... e na priorização dos investimentos ...
nos meios
não motorizados de transporte .
Por ironia das
circunstâncias, conversando com um amigo, médico em segurança no trabalho,
sobre a realidade das calçadas, ele disse-me que quando ainda estava na
faculdade tropeçou em um desnível de uma calçada e quebrou um dedo da mão.
Dificilmente tem um cidadão adulto que nunca presenciou ou tem conhecimento de
alguém que tenha caído em uma calçadan por algumas dessas deficiências apontadas
acima.
Quantos acidentes por ano temos em nossas
calçadas? Quanto isso representa para os Cofres Públicos e para a economia, com
pessoas de licença do trabalho e/ou sendo tratadas em hospitais e UPAS, em função desses acidentes? Uma pessoa internada,
custava aos Cofres Públicos, cerca de R$ 6.000,00
por mês ,
no ano de 2013, segundo o médico Luís
Fernando Correia , comentarista
da CBN.
Pretendo encorajar a nova equipe do Ministério das Cidades, nesta nova fase do Governo, a elaborar uma minuta
de um Projeto
de Lei para enviar ao Congresso
Nacional, pelas vias competentes, com vistas a determinar que as Prefeituras
criem programas para a padronização das calçadas tanto no nivelamento
quanto no revestimento, o que poderia
ocorrer em trechos ou
quadras para quebrar a monotonia , com vistas a evitar acidentes e melhorar a estética das mesmas, sob pena de multa às prefeituras que não observarem o cumprimento da mencionada lei.
Sugerindo, ainda, que
as prefeituras do país revigorassem a observância à Lei nº 10.098/2000, que estabeleceu normas de acessibilidade para as
pessoas deficientes, sendo criadas em decorrência dessa lei, as rampas para acesso aos
cadeirantes.
Conto com todos
vocês, cidadãos de bem, que tomarem conhecimento desse artigo, na divulgação da
ideia, e fazendo gestões junto aos órgãos públicos competentes, com vistas a
tornarem as calçadas das cidades do país, mais seguras, e porque não, com uma
melhor estética!
Manoel Soares Cutrim Filho,
graduado em Ciências Contábeis e em Direito pela UNB, advogado por mais de vinte
cinco anos, Auditor Federal de Controle Externo do TCU - aposentado, cristão, patriota e conservador.