Com o atentado em Paris, ao Jornal Charlie Hebdo,
no último dia 07 de janeiro deste ano, sinto-me motivado a escrever algo sobre o Islã e Intolerância Religiosa.
Grande parte da mídia do Ocidente depende de
favores dos bilionários dos petrodólares, por isso, “comem nas mãos do Islã”. Falar algo que vai ao encontro da
religião maometana pode gerar constrangimento junto aos governantes do mundo
ocidental, pelos interesses econômicos que os seus países têm com o mundo
muçulmano, mas o preço dessa omissão tem sido alto e poderá aumentar mais
ainda, com a crescente influência islamita neste lado do globo.
Enquanto a população da
Europa decresce pelo número de filhos por família, o mesmo não acontece entre
os islâmicos, no continente, que têm tido crescimento vertiginoso. A esse respeito, o falecido ditador
da Líbia, Muammar Al-Kaddafi disse, há anos: “Não precisamos de usar a espada
contra a Europa. Os mais de 50 milhões de muçulmanos na Europa o transformarão
em um continente islâmico em poucas décadas”. É sabido que em qualquer país do mundo quando a
população muçulmana ultrapassa os 15% dos habitantes onde ela está inserida, esta
começa a criar instabilidades por meio de atentados, visando assumir o poder.
Vejo a imprensa ocidental ‘pisando em ovos’, para
que não haja nenhuma interpretação islamofóbica. Isso é uma farsa, o que tinha
que ser visto é a cristofobia nos países de maioria muçulmana.
A grande marcha realizada em Paris, onde milhões
estiveram presentes, inclusive vários
líderes civis e religiosos, do mundo islâmico. Entendo que foi válido no
sentido de dizer ao mundo que o Ocidente não concorda com o covarde atentado de
jihadistas muçulmanos que ceifaram 17 preciosas vidas. Mas é muito pouco em
função do que todos os anos acontece por cristofobia, matando, degolando,
crucificando e fazendo as filhas desses cristãos de escravas sexuais.
Qual desses religiosos islâmicos e Chefes
de Estado de nações muçulmanas, que estiveram na marcha de Paris, enviou ou
defendeu publicamente o envio para a região dominada pelo Estado Islâmico, de
soldados para reprimir essa brutalidade praticada por essa organização
terrorista e genocida? Por
isso, posso afirmar que a presença desses líderes religiosos e civis, do mundo
muçulmano me soa como demagógica, enviando uma mensagem subliminar: não somos
tão maus como os jihadistas que cometeram atendado em Pais no Jornal Charlie
Hebdo, que mataram a policial da Guarda Municipal, bem como as quatro vítimas
no mercado judeu. Na
prática não fazem nada de concreto para mudar essa realidade raivosa e cristofóbica,
nos seus próprios países. Para mim, estão somente ‘fazendo cena’!
Nenhum
trecho do Alcorão proíbe que se faça desenhos da imagem de Maomé. Toda essa
indignação é decorrente de mera interpretação, potencializada por clérigos e
líderes civis islâmicos, não necessariamente fundamentalistas. Os fatos mostram que os fiéis muçulmanos são pavios facilmente
incendiáveis por seus líderes, quer civis, quer religiosos. Se por um lado não
podemos generalizar, dizendo: que todo muçulmano é um radical, um jihadista em
potencial, por outro, não temos meios de dizer qual o percentual dos islamitas que não se tornaria um jihadista, combatente pronto a cometer um atentado, se
convocados pelos seus líderes. As charges publicadas na última 4ª (14.01), pelo
Charlie Hebdo, após os atentados de Paris, do dia 07 deste mês, não foram em
nada insolentes. Na capa estava apenas esta frase: “Tudo está perdoado. Eu sou
Charlie”.
Jesus quando estava aqui na terra foi esbofeteado,
cuspido, chamado de glutão, beberrão e tantos outros impropérios, mas não usou
a sua autoridade para provocar a violência, todavia, sempre optou pela
tolerância e o perdão.
O Islã se considera um primado religioso, a saber, uma
religião superior às demais, e por isso não aceita opinião diferente. Se isso
acontecer, esse infiel merece a morte, pois está previsto no Alcorão: “Logo infundirei
o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos”
(Sura 8.12, 2ª parte).
Quando disse em parágrafo acima que os líderes
civis e religiosos que estiveram na marcha de Paris, no domingo 11, estavam
apenas “jogando para a plateia”, em uma atitude demagógica. Provo por meio de algumas
afirmações vinda do mundo islâmico:
O grande mufti de Jerusalém,
Mohammad Hussein:” eu o ouvi dizer, respondendo a uma pergunta de um repórter
brasileiro, se o profeta perdoaria a ofensa, ele disse:
“O profeta pode perdoar, por ser profeta, mas os homens não”. Que tipo
de religião é essa que o seu fundador pode perdoar, mas os seus seguidores,
não? Outra
afirmação acerca do jornal francês, desse religioso islamita, que reafirma a
minha posição anterior: “Este insulto feriu os sentimentos de
cerca de dois bilhões de muçulmanos no mundo”. Isso não é estimular o ódio?
O rei Abdullah II da Jordânia,
que participou no domingo 11 de janeiro, da Marcha em Paris, contra o
"terrorismo" e a liberdade de imprensa, também contribuiu para pôr ‘lenha
na fogueira’, quando chamou na quinta-feira seguinte, o jornal francês de
"irresponsável e inconsciente". Friso: o rei da Jordânia é
considerado um moderado no mundo muçulmano, imaginem se não fosse!
Ocidente,
não se iluda, as nações de maioria islâmica nunca irão tornar-se democráticas
ou praticarem a tolerância religiosa, pois o Alcorão não permite!
Citem-me
pelo menos uma nação de maioria muçulmana que é uma democracia?
“Todas
as religiões podem ser praticadas livremente nas democracias ocidentais porque todas
podem ser igualmente criticadas...” Reinaldo
Azevedo, jornalista e colunista da Folha de S. Paulo e da Veja.
Devemos pregar sim a paz, a harmonia entre as
culturas e povos, assim como a tolerância entre os fiéis de todas religiões. O
Ocidente é de maioria cristã, mesmo que nominal. Foi e é profundamente
influenciado pelos ensinamentos do Cristo que permearam e permeiam os
relacionamentos dos cidadãos, da ciência, da cultura e dos Estados Ocidentais,
gerando nações que se destacam em todos os ramos da atividade humana, com Tolerância Religiosa, onde temos
Estados Laicos, regidos por leis civis e não religiosas.
Estas Nações Ocidentais ainda estão influenciadas por ensinamentos de Jesus,
pois ele disse diante dos seus agressores, sendo crucificado: “Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem”. (Lc
23.34ª)
Manoel Soares Cutrim Filho, advogado por mais de 25
anos, discípulo de Cristo em Caldas Novas – GO.
Também pode ser lido neste blog sobre o Islã, posts
com títulos e links a seguir:
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Mesquitas na Europa ...
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Grávida é Condenada à Morte Por Ser Cristã
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