Amigos
e amigas,
Li
o livro do Tozer, mencionado neste título, da Ed. Mundo Cristão (Estação do Livro). Foi muito, mas
muitoooooooo edificante para mim! Passo a repartir com vocês alguns trechos do
mesmo, que mais me tocaram.
Sugiro
e encorajo àqueles que têm o hábito de tirar ao longo do dia, um tempo para a Leitura
da Palavra de Deus e para a oração/meditação, a aproveitem, por algum tempo, para
ler os trechos deste livro. Estou certo que vocês serão muito edificados.
Estes
são os trechos referidos:
"Os cientistas modernos perderam Deus
de vista , em
meio às maravilhas
da criação ; nós ,
os crentes (os fieis), corremos o perigo
de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas
de Sua Palavra. p. 12
“É uma tragédia que , nesta época de trevas , deixemos só
para os pastores
e líderes a busca
de uma comunhão mais
íntima com
Deus ”. p. 14
“A simplicidade
existente em Cristo
raramente se acha
entre nós .
Em lugar
disso, vêem-se apenas programas , métodos ,
organizações e um
mundo de atividades
animadas, que ocupam tempo e atenção ,
mas que
jamais podem satisfazer
à fome da alma ...
tudo testifica que
nós , em
nossos dias ,
conhecemos a Deus apenas
superficialmente , e que
raramente experimentamos a Sua paz ”. p. 15
“É necessário que
simplifiquemos nossa maneira de nos aproximar de Deus .
Urge que fiquemos tão
somente com o
que é essencial
(e felizmente , bem
poucas coisas são
essenciais ). Devemos deixar
de lado todo
esforço para
impressioná-Lo, e ir a Ele
com a singeleza
de coração das crianças .
Se agirmos dessa forma , Deus
nos responderá sem
demora ”. p. 15
“Se não existir
um desejo
profundo de comunhão ,
não haverá manifestação
de Cristo para
o Seu povo ”.
p. 15
“Quando do céu Deus falou
ao Senhor Jesus ,
muitos homens
que ouviram a voz
explicaram-na como sendo fenômenos naturais .
Diziam ter ouvido
um trovão .
Esse hábito
de apelar às leis
naturais para
explicar a voz
de Deus é a própria
raiz da ciência
moderna ”. p. 21
“O homem secular
também se inclina, mas
não para adorar . Inclina-se para examinar , para pesquisar ,
para descobrir a causa e o funcionamento
das coisas . O que
ocorre é que estamos vivendo a era secular . Estamos
acostumadas a pensar como
cientistas e não
como adoradores .
O crente não
exige explicações , mas
dobra os joelhos
e adora, sussurrando: ‘Deus meu !” p. 21
“As igrejas , de um modo geral , aceitam a grande
heresia de que
fazer barulho ,
ser grande e ativa torna-as mais
preciosas para Deus ”.
p. 21
“Enquanto o homem
se considerar um
pequeno deus ,
ao qual se deve tributar
sua lealdade, haverá sempre aqueles que se deleitarão em
afrontar o seu
ídolo ”. p. 27
“O veemente esforço que o coração faz para defender-se
contra as injúrias ,
para proteger a sua honra sensível , contra
toda opinião
desfavorável da parte
dos amigos e adversários
jamais permitirá que
sua mente
goze paz ”. No entanto ,
homens continuam levando essa carga pela vida afora, ... ressentindo-se conta
toda crítica ,
magoando-se profundamente com a mais leve indiferença ,
revolvendo-se insones em seus leitos , se outros
forem preferidos em lugar
deles”. p. 27
“O homem manso não
importa se alguém for maior do que ele , ... Não é covarde nem vive
atormentado por reconhecer
sua própria
inferioridade. Pelo contrário ,
seu espírito
é valente como
um leão
e forte com
um Sansão; porém ,
deixou de iludir a si
próprio ... Sabe perfeitamente
bem que o mundo jamais o
verá como Deus
o vê , e por
isso deixou há muito
de importar-se com os conceitos dos homens .
Sente-se plenamente satisfeito
em
deixar que Deus restabeleça os seus valores ”.
pp. 27/28
“Suplico-te ó Deus ... Torna minha voz tão idêntica à tua que
até mesmo
as ovelhas doentes
a reconheçam e te sigam”. p. 68
“O jugo do mundo (esse sistema baseado no orgulho, materialismo,
dissimulação, competição, etc.) é pesado, mas Jesus diz que o jugo é suave, e seu
fardo é leve (Mt 11.30). Baseado nessas afirmações A. W. Tozer fez uma oração
escrita que diz: “Senhor, torna meu coração como o de uma criança. Livra-me do
impulso de competir com os outros, buscando posição mais elevada entre os
homens. Desejo ser simples e ingênuo como uma criança. Livra-me das atitudes
fingidas e da dissimulação. Perdoa-me por haver pensado tanto em mim. Ajuda-me a
esquecer a mim mesmo e a encontrar a verdadeira paz na Tua contemplação. A fim
de que possas responder a esta oração, eu me humilho perante Ti. Coloca sobre
mim Teu fardo suave do auto desprendimento, para que eu possa encontrar
descanso. Amém” p. 30
Apesar de toda a boa vontade de Deus para conosco, Ele não pode atender
aos desejos do nosso coração enquanto os nossos desejos não forem reduzidos a
um só. Quando tivermos dominado as nossas ambições; quando tivermos esmagado o
leão e a víbora da carne, e calcado o dragão do amor próprio sob os nossos pés,
e nos considerarmos verdadeiramente mortos para o pecado, então, e só então,
Deus poderá elevar-nos à novidade de vida e encher-nos do Seu bendito Espírito
Santo. p. 33
A moda atual de usar beleza física e personalidades brilhantes na
promoção religiosa é outra manifestação da influência do espírito romântico na
igreja. O balanceio rítmico, o sorriso plástico, e a voz muito, mas muito
alegre mesmo, denunciam a frivolidade religiosa mundana.... Daí ele traz a sua
produção inepta para o lugar santo e a mascateia, oferecendo-a aos cristãos
doentios ... que andam à procura de alguma coisa que os divirta enquanto
ficarem dentro dos limites dos costumes sócio religiosos vigentes. p. 35
“Se meu linguajar parece severo, é bom lembrar
que não o dirijo a nenhuma pessoa individualmente. Para com o mundo
perdido dos homens, só tenho uma grande compaixão e o desejo de que todos
venham a arrepender-se. Pelos cristãos cuja liderança
vigorosa, mas equivocada tem procurado atrair a igreja moderna do altar de
Jeová para os altares do erro, sinto genuíno amor e simpatia. Quero ser o
último a ofendê-los e o primeiro a perdoá-los, lembrando-me dos meus
pecados passados e da minha necessidade de misericórdia, bem como da minha
fraqueza pessoal e da minha tendência natural para o pecado e o erro. A jumenta
de Balaão foi usada por Deus para repreender um profeta. Daí parece que Deus
não exige perfeição no instrumento que Ele emprega para advertir e exortar o
Seu povo”. p.36.
“O melhor meio de controlar os nossos pensamentos é oferecer a mente a
Deus em completa submissão. O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle
dela imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas
espirituais, especialmente se treinarmos o nosso pensamento mediante longos
períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é,
falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a
formar o hábito do pensamento santo”. p. 36
“Neste mundo os homens são julgados pela habilidade com que fazem as
coisas.
São avaliados de acordo com a distância que cobriram na escalada do
monte da realização...
No alto estão os poucos que, por uma combinação de talento, árduo
trabalho e boa sorte, conseguem chegar ao pico, e ao luxo, fama e poder que ali
se encontram.
Mas nisso tudo não há felicidade. O esforço para ter sucesso exerce
muita pressão sobre os nervos. A excessiva preocupação com a luta pela
conquista aperta a mente, endurece o coração e veda mil visões fulgurantes que
poderiam ser desfrutadas se tão-somente houvesse vagar (tempo) para notá-las.
O homem que chega ao pináculo raramente é feliz por muito tempo. Logo é
devorado por temores de que pode escorregar uma estaca abaixo e ser forçado a
dar seu lugar a outro”. p. 40
“... O jogador de bola vive por suas médias de rendimento no campo, o
homem de negócio por seu gráfico ascendente, e o concertista pelo medidor dos
seus aplausos. Não é incomum suceder que o lutador desafiante no ringue chore
abertamente por não conseguir nocautear o campeão. Ser
o segundo colocado o deixa completamente desconsolado; tem de ser o primeiro
para ser feliz.
Esta mania pelo sucesso é a preservação de uma coisa boa. O desejo de
cumprir o propósito para o qual fomos criados é, por certo dom de Deus, mas o pecado retorceu este impulso e fez dele uma cobiça
egoísta pelo primeiro lugar e pelas honras das altas posições. O mundo
inteiro dos homens e arrastado por esta cobiça como por um demônio, e não há
escape.
Quando vamos a Cristo entramos num mundo diferente. O Novo
Testamento nos apresenta uma filosofia espiritual infinitamente mais elevada do
que a que motiva o mundo, e inteiramente contrária a ela. Conforme o ensino de Cristo, os humildes de
espírito são bem-aventurados; os mansos herdam a terra; os primeiros são os
últimos, e os últimos são os primeiros; o maior homem é aquele que serve melhor
os outros; o que perde tudo é o único que por fim possuirá tudo; o homem
do mundo coroado de êxito verá os tesouros que acumulou serem varridos pela
tempestade do juízo; o mendigo justo vai para o seio de Abraão, e o rico arde
nas chamas do inferno.
Nosso Senhor morreu em aparente fracasso, desacreditado pelos líderes da
religião estabelecida, rejeitado pela sociedade e abandonado pelos Seus amigos...
Coube à ressurreição demonstrar quão gloriosamente Cristo havia triunfado e
quão tragicamente o governador tinha fracassado”. p. 41
“Ninguém merece sucesso enquanto não estiver disposto a fracassar.
Ninguém é moralmente digno de sucesso nas atividades religiosas enquanto não
quiser que a honra da vitória vá para outrem, se for esta a vontade de Deus.
Deus talvez permita que o Seu servo tenha êxito depois de o ter disciplinado,
a tal ponto que ele não precise vencer para ser feliz. O
homem a quem o sucesso exalta e o fracasso abate é carnal ainda. Na
melhor das hipóteses, o fruto que der terá bicho.
Deus permitirá sucesso a Seu servo quando este aprender que o sucesso não
o torna mais caro a Deus, nem mais valioso no esquema global das coisas. Não
podemos comprovar o favor de Deus com grandes reuniões ou apresentando
conversos ou com novos missionários enviados ou com a distribuição de Bíblias.
Todas estas coisas podem ser realizadas sem o auxílio do Espírito Santo. Uma
boa personalidade e um penetrante conhecimento da natureza humana é tudo que
qualquer pessoa necessita para ser um sucesso nos círculos religiosos hoje.
A nossa grande honra está em sermos precisamente o que Jesus foi e é.
Ser aceito pelos que O aceitam, rejeitado pelos que O rejeitam, amado pelos que
O amam e odiado por todos os que O odeiam — que maior glória poderia advir a alguém?
” p. 42
“Outra razão da ausência de real anseio pelo retorno de Cristo
é que os cristãos se sentem tão bem neste mundo que têm pouco desejo de
deixá-lo. Para os líderes que regulam o passo da religião e
determinam o seu conteúdo e a sua qualidade, o cristianismo tornou-se afinal
notavelmente lucrativo. As ruas de ouro não exercem atração muito grande sobre
aqueles que acham fácil amontoar ouro e prata no serviço do Senhor cá na terra.
Todos queremos reservar a esperança do céu como uma
espécie de seguro contra o dia da morte, mas enquanto temos saúde e conforto,
por que trocar um bem que conhecemos por uma coisa a respeito da qual pouco
sabemos? Assim raciocina a mente carnal, e com tal sutileza que
dificilmente ficamos cientes disso”. p. 51
“Não existe poder nas lágrimas em si, mas as lágrimas e o
poder sempre estiveram juntos na Igreja dos Primogênitos (Primeiros Cristãos)”.
p. 52
“É doloroso ver um grupo de cristãos felizes, nascidos com simplicidade
e unidos pelos laços do amor celestial, perderem gradualmente seu caráter
simples, começando a tentar controlar cada movimento do Espírito e morrendo
lentamente de dentro para fora. Essa foi, porém, a direção que quase todas as
denominações cristãs tomaram através da História, e apesar da advertência feita
pelo Espírito Santo e as Escrituras, essa é a direção que quase todos os grupos
religiosos estão tornando hoje”. p. 59
“Suplico-te, ó Deus, dá-me olhos penetrantes para perceber a
presença do inimigo; dá-me entendimento para observar e coragem para contar
fielmente o que vejo, Torna minha voz tão idêntica à tua que até mesmo as
ovelhas doentes a reconheçam e te sigam”. p. 68
A ideia de sermos peregrinos, estarmos de passagem, nesta terra, foi
superada, diz Tozer:
“Os homens pensam no mundo não como um campo de batalha, mas como um
parque de diversões. Não estamos aqui para lutar, mas para nos divertir. Esta
não é para nós uma terra estranha, e sim o nosso lar”. p. 75
“O cristão acredita estar morto em Cristo, mas encontra-se mais vivo do
que nunca e espera viver realmente para sempre. Ele anda na terra, embora
sentado no céu, e apesar de ter nascido neste mundo, depois de sua conversão
descobre que este não é o seu lar. Como o curiango (bacurau), que no ar é a
essência da graça e formosura, mas no chão mostra-se desajeitado e feio, o
cristão também se destaca nos lugares celestiais, mas não se entrosa muito bem
na sociedade em que nasceu”. p.85
Melhor trabalhar com a prevenção. Veja o que Tozer fala a
respeito:
“Depois que um homem caiu no precipício não há muito que você possa
fazer por ele; mas podemos colocar sinais ao longo do caminho para impedir que
o próprio viajante caia. Eis alguns:
1. Não defenda a sua igreja ou a sua organização contra a crítica. Se a
crítica é falsa, não pode causar dano. Se é verdadeira, você tem que ouvi-la e
fazer alguma coisa a respeito dela.
2. preocupe-se, não com o
que você tem realizado, mas com o que poderia ter realizado se seguisse o
Senhor completamente. É melhor dizer (e sentir): "Somos servos inúteis,
porque fizemos apenas o que devíamos fazer."
3. quando censurado, não
preste atenção na fonte. Não indague se é um amigo ou um inimigo que o
repreende. Frequentemente um inimigo é-lhe de maior valia do que um amigo,
porque aquele não é influenciado pela simpatia.
4. mantenha o coração
aberto para a correção dada pelo Senhor e esteja preparado para receber dEle o
castigo, sem se preocupar com quem segura o açoite. Os grandes santos
aprenderam todos a levar surra com classe — e esta pode ser uma razão por que
foram grandes santos”. p.108/109
“Há muitos anos um filósofo alemão disse alguma coisa no sentido de que,
quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva
necessidade de apoio externo é prova de falência do homem interior.
Se isto é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a
toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem moderno
está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de
segurança moral, nenhum manancial em seu peito, nenhuma força interior para
colocá-lo acima da necessidade de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe
coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida
do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe
fornece.
Schleiermacher afirmava que o sentimento de dependência está na raiz de
todo culto religioso, e que por mais alto que a vida espiritual possa subir,
sempre tem que começar com um profundo senso de uma grande necessidade que
somente Deus poderia satisfazer. Se este senso de necessidade e um sentimento
de dependência estão na raiz da religião natural, não é difícil ver por que o
grande deus Entretenimento é tão ardentemente cultuado por tanta gente. Pois há
milhões que não podem viver sem diversão. A vida para eles é simplesmente
intolerável. Buscam ansiosos o bendito alívio dado por entretenimentos
profissionais e outras formas de narcóticos psicológicos como um viciado em
drogas busca a sua injeção diária de heroína. Sem estas coisas eles não
poderiam reunir coragem para encarar a existência.
Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos
prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimento que podem
ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas,
se usadas com discrição, podem ser uma bênção ao longo do caminho. Isso é uma
coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade da maior importância
para a qual e pela qual os homens vivem, e definitivamente outra coisa, muito
diferente”. p.110/111
A Verdadeira Religião não se
Baseia em Sentimento, mas na Vontade
“Mas, em primeiro lugar devemos querer, pois a vontade é
senhora do coração”. p. 150
A substituição da velha pela
nova natureza
“Antes que o Espírito de Deus possa operar criativamente em nosso
coração, Ele precisa condenar e matar a "carne" que existe em nós;
isto é, precisa ter nosso pleno consentimento para substituir nosso
"eu" natural pela Pessoa de Cristo. Esta substituição é cuidadosamente
explicada em Romanos 6, 7 e 8. Quando o cristão sincero passa pela experiência
da crucificação descrita nos capítulos 6 e 7, ele é introduzido nas regiões
mais amplas e livres do capítulo 8, e nelas o "eu" é destronado e
Cristo entronizado para sempre”. p. 163
Aspectos da Oração
“Penso que as maiores orações são aquelas onde você não diz uma palavra
nem pede nada. Deus, porém responde e nos dá o que pedimos. Isso é claro, e
ninguém pode negar tal coisa a não ser que negue as Escrituras. Mas esse é
apenas um dos aspectos da oração, não sendo nem mesmo o mais importante.
Algumas vezes me dirijo a Deus dizendo: "Senhor, mesmo que nunca mais
responda a nenhuma de minhas orações enquanto eu viver, continuarei ainda assim
a adorá-lO, tanto nesta vida como na vindoura, por aquilo que o Senhor já
fez". Já devo tanto a Deus que mesmo que vivesse durante milênios e
milênios jamais poderia pagar-lhe o que fez por mim”. p. 185
“Não é mesmo um estratagema do velho inimigo, Satanás, persuadir os
santos no Corpo de Cristo a se envolverem em discussões amargas a respeito de
arrebatamento pré e pós-tribulação, pós-milenialismo, a-milenialismo e
pré-milenialismo — exatamente numa hora em que a ''morte em excesso" paira
sobre nós como uma nuvem negra e ameaçadora?
Irmãos, esta é uma época e hora em que o povo do Senhor deve ficar
alerta em relação à esperança e promessa de sua vinda, de modo a levantar-se
cada manhã como a criança no dia de Natal — entusias¬mada e certa de que o dia
é hoje! ” p.195
Um Rápido Esboço Histórico da
Igreja
“Enquanto "saíam e pregavam em toda parte", o Senhor operava
junto a eles. . . confirmando a palavra por meio de sinais". Mas quando se
retiravam para monastérios ou brincavam de edificar lindas catedrais, o auxílio
de Deus era sustado até que um Lutero ou um Wesley se levantasse para desafiar
novamente o inferno. Deus derramava então invariavelmente o seu poder como
fizera antes.
Em toda denominação, sociedade missionária, igreja local ou cristão
individual, vemos esta lei em operação. Deus opera quando seus filhos vivem
ousadamente. Ele se interrompe quando não há mais necessidade de sua ajuda. No
momento em que buscamos proteção fora de Deus, nós a encontramos em prejuízo
próprio. No momento em que construímos uma parede de segurança feita de
doações, leis secundárias, prestígio, múltiplos agentes para a delegação de nossos
deveres, a paralisia se introduz imediatamente, uma paralisia que só pode
terminar em morte.
O poder de Deus só vem atendendo ao apelo do arado Ele só é liberado na
igreja quando ela estiver fazendo algo que necessite do mesmo. Com a palavra
"fazendo" não quero indicar simples atividade. Já existe excesso de
"movimento" nela, mas cm tocas essas atividades ela cuida para manter
intocado o campo endurecido. Ela toma precauções para confirmar sua
movimentação, dentre dos limites da completa segurança. Essa a razão pela qual
é estéril, não dá fruto. Está segura, mas amadurecida.
Olhe à sua volta e veja os milagres de poder que estão tendo lugar, veja
onde eles se realizam. Não é no seminário onde cada pensamento é preparado para
o aluno, sendo recebido sem esforço e de segunda mão; não é na instituição
religiosa onde a tradição e o hábito tornaram a fé desnecessária; não é na
velha igreja onde placas memoriais são colocadas sobre os móveis, prestando um
testemunho silencioso quanto a glória que já se foi. Onde a fé destemida está
lutando para avançar contra toda e qualquer oposição, Deus invariavelmente se
encontra junto a ela, enviando "ajuda do santuário". p.199/200
Obs.: O que estiver em vermelho, foi efetuado pelo titular do blog, bem com as explicações que estiverem entre parênteses.