Resumo do Magistral discurso proferido pelo Prof. Orley José da Silva,
em Audiência Pública na Câmara dos Deputados, acerca da BNCC, Base Comum Curricular, que é um documento
que visa nortear o que é ensinado nas escolas do Brasil inteiro, englobando
todas as fases da educação básica, desde a Educação Infantil até o final do
Ensino Médio. Resumo da fala do Prof. Orley:
“Senhor
presidente, meu nome é Orley José da Silva, sou avô de um menino em idade
escolar, professor na primeira fase do ensino fundamental, da rede pública municipal
de Goiânia.
A BNCC
lembra a liberdade que no passado foi concedida à mulher nos limites da
cozinha. Ela tinha autonomia para escolher entre preparar um frango ou uma
costela. Podia soberanamente decidir usar um avental azul ou uma panela
vermelha. À beira do fogão, ela falava alto, e o marido ficava quieto.
A
Base, da mesma forma, proclama o pluralismo de ideias, desde que seja nas
estreitas balizas da Escola de Frankfurt, do desconstrutivismo de Foucault.
Funciona
como eixo de transmissão de um projeto psicopedagógico da UNESCO que tem
entrado à força nos sistemas educacionais do mundo desde o final do século
passado.
Inspira-se
das doutrinas behavioristas skinnerianas e transforma a sala de aula em
laboratório de psicologia. Trabalha a emoção, o afeto, a intuição e o reflexo
em detrimento do intelecto.
A
pretexto de oferecer uma “formação humana integral”, tende a construir um
modelo antropológico global. Idêntico nos Estados Unidos, na França ou no
Brasil e movido por um pacote único de relativismo moral, subjetivismo social,
ideologia de gênero e materialismo filosófico.
Reflete
as preferências de uma esquerda educacional entranhada na máquina decisória de
Brasília e propõe uma diversidade de coisas iguais que, a pretexto de promover
a inclusão, exclui sem piedade qualquer alternativa diferente.
Esta
base, que na verdade é um currículo
amplo, autoritário e invasivo aos estados, municípios e à família. Funcionará
como uma camisa de força que haverá de empobrecer a Nação...
Fabricará sim gente preocupada com
homofobia ou aquecimento global. Mas, é duvidoso que ensine a ler, escrever e
contar direito.
Chegou, pois, a hora de dizer NÃO. ... e
dizer à ONU, aos interesses dos metacapitalistas
internacionais e brasileiros que a casa já tem dono.
Tomara
que, em ação patriótica e libertadora, em amor ao futuro do país, os senhores deputados federais e senadores, legítimos
representantes do povo, tomem para si a responsabilidade de corrigir e
democratizar essa BNCC, a exemplo do que fizeram com o Plano Nacional de
Educação.
(Um
texto do prof. pós-doutor Jean-Marie Lambert , da PUC Goiás, que foi alterado,
complementado e apresentado pelo doutorando Orley José da Silva.)
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