segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Presidente de Nigéria promulga lei que condena homossexualidade


13 de Janeiro de 201417h43
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, promulgou uma lei que proíbe explicitamente as uniões entre pessoas do mesmo sexo e restringe os direitos dos homossexuais, declarou seu porta-voz nesta segunda-feira. "Posso confirmar que o presidente promulgou esta lei", declarou à AFP o porta-voz do chefe de Estado nigeriano, Reuben Abati, acrescentando que o texto foi promulgado há dias.


Adotada por unanimidade pelos parlamentares nigerianos em maio, a lei prevê uma pena de 14 anos de prisão no caso do casamento entre homossexuais, e de dez anos, para as pessoas de mesmo sexo que demonstrarem publicamente sua relação. A norma foi aprovada pelo presidente, porque "corresponde às crenças culturais e religiosas" dos nigerianos, afirmou Abati, explicando que "mais de 90% (...) são contra o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo".
De acordo com essa lei, "as pessoas do mesmo sexo que se unirem em matrimônio, ou com um contrato de união civil, cometem um crime e podem ser condenadas a uma pena de 14 anos de prisão cada uma". O texto prevê também que "qualquer pessoa que administrar ou frequentar bares gays, empresas, ou organizações para homossexuais, ou - direta ou indiretamente - demonstrar publicamente sua relação com outra pessoa do mesmo sexo, comete um crime e pode ser condenada a dez anos de prisão".
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