sábado, 16 de maio de 2015

A Isca de Satanás – John Bevere, Ed. Lan, 1 Edição. Agosto de 2013

– John Bevere, Ed. Lan, 1 Edição. Agosto de 2013.

Libertando-se da Armadilha Mortal da mágoa.
Neste livro, um best seller, o autor procura mostrar como Satanás prende milhões de pessoas por meio da isca da ofensa (indivíduos que ficaram magoados por se sentirem ofendidos). Cita inúmeros exemplos de pessoas que ficaram presas e nem perceberam, da mesma forma, menciona diversos outros exemplos das que foram presas e libertadas, desse poder satânico.
Li esse livro e pretendo dividir com vocês alguns trechos do mesmo. Para isso irei adicionando partes que me chamaram à atenção, à medida que tiver disponibilidade. A parte que estiver em vermelho foi a que adicionei por último.
Manoel Sores Cutrim Filho, titular deste blog

Com efeito, não é inimigo que me afronta; se o fosse, eu o suportaria; nem é o que me odeia quem se exalta contra mim, pois dele eu me esconderia; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo”. (Sl 55.12-14)
Eles são aqueles com quem nos sentamos e ao lado de quem cantamos, ou talvez seja aquele que está entregando o sermão... frequentamos eventos sociais  com eles e compartilhamos o mesmo escritória que eles. Ou talvez seja alguém mais próximo. Crescemos com eles, lhes fazemos confidências e dormimos ao lado deles. Quanto mais próximo o relacionamento, mais grave a ofensa! Você encontrará o ódio mais forte entre pessoas que um dia foram muito próximas. (p. 17-18).
“Esta verdade é um fato: Somente aqueles quem você se importa é que podem feri-lo. Você espera mais deles – afinal, você deu mais de si a eles. Quanto maior a expectativa, maior a queda”. (p.18).
O amor não busca os seus próprios interesses, mas as pessoas feridas se tornam mais autossuficientes e centradas no interesse próprio. Nesse clima, o amor de Deus se esfria. Um exemplo natural são os dois mares da Terra Santa. O mar da Galileia recebe e fornece água liberalmente. Ele possui abundância de vida, alimentando várias espécies de peixes e plantas. A água do Mar da Galileia é levada através do Rio Jordão até o Mar Morto. Mas o Mar morto só recebe água e não fornece água para lugar algum. Não existem plantas vivas ou peixes nele. As águas vivas do Mar da Galileia se tornaram mortas quando se misturaram com as águas acumuladas do Mar Morto. A vida não pode se sustentar se for retida: ela precisa ser dada com liberalidade. (p.29).
“Não podemos entregar o nosso cuidado a Deus com confiança quando tentamos cuidar de nós mesmos....
Muitos adoram a Deus com os seus lábios afirmando que Ele é a sua fonte, mas vivem como órfãos. Dirigem suas próprias vidas e ao mesmo tempo confessam com a boca: "Ele é meu Senhor e meu Deus”. (p.34).

ACERCA DA VIDA DE JOSÉ DO EGITO
Era ruim nascer escravo, mas era indescritivelmente pior nascer herdeiro de riqueza e com grande futuro pela frente, para depois ter tudo isso arrancado de suas mãos. Teria sido mais fácil se José jamais tivesse conhecido sua origem. Era como se ele fosse um morto vivo. Tenho certeza que ele foi tentado a desejar que seus irmãos o tivessem matado. De fato, o que os irmãos de José fizeram foi mau e cruel”.
José foi vendido a um homem chamado Potifar, um oficial de Faraó e capitão da guarda. Ele serviu a esse home por cerca de dez anos. José nunca mais ouviu falar de sua família, e sabia que seu pai acreditava que ele estivesse morto. A vida deles havia prosseguido sem ele. José não tinha esperança de ser resgatado por seu pai.
À medida que o tempo passou, José obteve o favor de seu senhor e era bem tratado. Potifar colocou José com administrador de sua casa e de tudo o que ele tinha.
... algo de muito errado estava sendo gerado no coração da mulher de seu amo. Ela havia começado a sentir um desejo ardente por José.... Um dia, ela estava a sós com ele e na casa e encurralou-o, insistindo para que ele se deitasse com ela.  Ele se recusou e correu, deixando a sua túnica na mão da mulher. Quando fez isso, ela ficou envergonhada e gritou: “Estupro! ”  Potifar fez com que José fosse lançado na prisão de Faraó.
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Se fosse egípcio, ele poderia ter tido alguma chance de ser liberto, mas como escravo estrangeiro, acusado de estupro, ele tinha pouca ou nenhuma chance. As coisas não podiam piorar mais. José havia descido o máximo que uma pessoa podia descer sem estar morta.
Você consegue ouvir os pensamentos dele nas trevas úmidas daquela masmorra? "Servi o meu amo com sinceridade e integridade por mais de dez anos. Sou mais fiel que sua esposa. Permaneci leal a Deus e a ele, fugindo diariamente da imoralidade sexual. Qual é a minha recompensa? Um calabouço!
Parece que quanto mais tento fazer o que é certo, mais as coisas pioram! Com Deus pode permitir isto? Será que meus irmãos podem roubar até a promessa que me foi dada por Deus? Por que esse poderoso Deus de aliança não interveio em meu favor? É assim que um Deus amoroso e fiel cuida dos Seus servos? Por que eu? O que fiz para merecer isto? Eu apenas acreditava no que ouvi de Deus".
Tenho certeza que ele lutava com pensamentos como esses.... Será que ele passaria a ficar ofendido e amargo com seus irmãos e finalmente até mesmo com Deus? Será que ele abriria mão de toda a esperança no cumprimento da promessa, roubando de si mesmo o seu último incentivo para viver?
José talvez disse: “Vivi de acordo com o que sei a respeito de Deus. Não transgredi os Seus ensinamentos nem a Sua natureza. Eu só estava repetindo um sonho que o próprio Deus me deu. E qual foi o resultado? Meus irmãos me traíram, e fui vendido como escravo! Meu pai pensa que fui morto e nunca virá ao Egito para me procurar”.
Com frequência ouvimos nossos irmãos caírem na mesma armadilha de culpar alguém? Por exemplo:
“Se não fosse minha mulher, eu estaria no ministério. Ela foi impedimento e arruinou grande parte dos meus sonhos".
“Se não fosse por meus pais, eu teria tido uma vida normal. Eles são culpados pela situação que estou hoje. Como é que os outros tenham pais normais e eu não? Se minha mãe e meu pai não tivessem se divorciado eu teria sido muito mais feliz em meu casamento”.
É fácil culpar os outros pelos problemas que você tem e imaginar como você estaria melhor se não fosse todas as pessoas ao seu redor. Você pensa que a sua decepção e dor são culpa delas.
Quero enfatizar o seguinte ponto: Absolutamente nenhum homem, mulher, crianças ou demônio pode jamais tirar você dá vontade de Deus. Ninguém a não ser Deus tem o seu destino nas mãos. Os irmãos de José tentaram seriamente destruir a visão que Deus havia dado a ele. Eles pensaram que haviam dado um fim em José. Eles disseram com seus próprios lábios: “Vamos matá-lo e jogá-lo num destes poços, ...  Veremos então o que será dos seus sonhos”.  (Gn 37.20). Eles estavam determinados a destruí-lo.
Se ele fosse como a maioria de nós, sabe o que ele estaria fazendo? Planejando a vigança. Se os seus pensamentos fossem: “Quando eu colocar as minhas mãos neles, vou matá-los. ... Mas se José realmente tivesse tomado esta atitude Deus o teria deixado apodrecer naquela masmorra! Se ele tivesse saído da prisão com esta motivação, teria matado os cabeças de dez das doze tribos de Israel. Isso incluiria Judá, de cuja linhagem Cristo descenderia.  ... José não teve atitude de vingança, e o plano de Deus foi estabelecido em sua vida e na vida de seus irmãos.
José interpretou o sonho de dois companheiros de sela, prisioneiros   como ele. Um seria restaurado e o outro executado. Ocorreu tudo como José previu. José pediu ao que seria restaurado que se lembrasse dele quando recuperasse o favor de Faraó. O homem retornou ao serviço de Faraó, mas dois anos se passaram sem qualquer notícia dele. Foi mais uma decepção para José, outra oportunidade para se sentir ofendido. (Entendo que o Senhor queria dar mais uma lição a José para que este dependesse somente dEle, não dependesse de favores dos homens, comentário do titular deste blog).
Faraó teve um sonho que ninguém soube interpretar, foi então que o servo restaurado lembrou de José. Este foi levado à presença de Faraó, e ele lhe disse o que o sonho significava e instruiu sabiamente o soberano para se preparar para a crise. Imediatamente promoveu José ao segundo lugar no comando de tudo sobre todo o Egito. José através da sabedoria que Deus lhe havia dado, preparou-se para a grave fome que estava por vir.
Mais tarde, quando a fome se espalhou pelas nações ao redor, os irmãos de José tiveram que ir ao Egito em busca de ajuda. Se José tivesse guardado mágoa em seu coração essa era a hora da vingança! Ele poderia tê-los atirado na prisão por toda a vida ou torturado e até tê-los matado, por ser tão poderoso.
Mas José determinou que lhes dessem grãos sem cobrar nada. Com o consentimento de Faraó, foi dado aos irmãos de José, o melhor da terra do Egito. Esse abençoou os que lhe haviam amaldiçoado, pagando o mal com o bem, e ainda disse: Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês. Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita. Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento.
    “Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus” (Gn 45.5-8).
Como já foi mencionado, nenhum homem mortal ou demônio pode substituir o plano de Deus para a sua vida. Se você tomar posse desta verdade, ela o libertará. Mas só há uma pessoa que pode tirar-te da vontade de Deus, essa pessoa é VOCÊ!
Precisamos nos lembrar que nada pode vir contra nós sem o conhecimento do Senhor. Se o diabo pudesse nos destruir quando quisesse, ele já teria nos exterminado há muito tempo porque odeia o homem com todas as suas forças. Tenha sempre esta exortação diante de você, ênfase do titular deste blog. (p. 39/45)
Igrejas não são lanchonetes
Hoje em dia, os homens e mulheres abandonam as congregações imediatamente quando veem algo de errado com a liderança. Talvez seja a forma que o pastor usa para recolher as ofertas. Talvez seja como o dinheiro é empregado. Se não gostam da pregação do pastor, vão embora da igreja. Ou ele não é muito acessível ou é muito íntimo de todos. A lista é interminável. Em vez de enfrentarem as dificuldades e manterem a esperança, essas fogem para onde parece não haver conflitos.
Vamos encarar a verdade: Jesus é o único pastor perfeito. Então, por que nós não enfrentamos as dificuldades em vez de correr delas? Quando não atacamos esses conflitos de frente, em geral saímos ofendidos. Às vezes dizemos que nosso ministério profético não foi bem recebido. Então vamos de congregação em congregação, procurando um lugar que tenha uma liderança impecável.
Desde os últimos quatorze anos até o dia de hoje, em que escrevo este livro, fui membro de apenas duas congregações em dois estados diferentes. Tive mais de duas oportunidades – na verdade tive diversas – de me sentir ofendido com a liderança que estava acima de mim (a maioria das quais, devo acrescentar, por minha própria culpa ou imaturidade). Tive chance de me tornar crítico e julgador para com a liderança, mas ir embora não era a solução. Em meio a uma situação muito difícil, um dia o Senhor falou comigo através de um versículo das escrituras e disse: "É assim que desejo que você saia de uma congregação":
Saireis com alegria e em paz sereis guiados (Is 55:12 a, ênfase do autor).
A maioria das pessoas não vai embora desta maneira. Elas acham que as congregações são como lanchonetes; acham que podem escolher o que gostam! Elas se sentem-se livres para ficar desde que não haja problemas. Mas isso está de acordo com o que a Bíblia ensina. Não são vocês que escolhem qual congregação devem frequentar. É Deus quem faz isso! A Bíblia não diz: "Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como aprouve a eles". Ao contrário, a Bíblia diz: "Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como Lhe aprouve" (1 Co 12:18, ênfase do autor).

Lembre-se que, se você está no lugar onde Deus quer que você esteja, o diabo tentará escandalizá-lo para fazer com que você saia. Ele quer desarraigar os homens e as mulheres do lugar onde Deus os plantou. Se ele puder fazer com que você saia, então ele teve êxito, se você não se mover, mesmo em meio a grandes conflitos, estragará os planos dele. (p. 66/67)



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