sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Quem Pertence? Versão Resumida



Acredita-se que o mau uso dos recursos públicos, como a sua depredação, vem desde os tempos da colonização. Os escravos sentiam-se explorados e revidavam usando mal os instrumentos de trabalho, o que levou o brasileiro a ter pouco ou nenhum zelo pelo patrimônio público, imaginando que este bem não lhe pertence, mas ao seu “patrão-colonizador-explorador”, o Estado.

 Conhecemos expressões como: “o Estado é rico”; “não sou eu mesmo quem paga...” etc. Puro engano! Somos nós sim que pagamos, com os impostos arrecadados.

 Entendo que os nomes dos criminosos contra o patrimônio público deveriam ser veiculados pela mídia e postos em locais facilmente lidos pela comunidade. O infrator deveria ser punido não penal, patrimonial, mas eticamente. Somos muito complacentes com tais criminosos!

 Certa vez a mídia mostrou uma infratora de trânsito nos Estados Unidos cumprindo uma sentença judicial, andando pela rua com uma placa que dizia: “ uma pessoa insensata como eu poderia passar pela calçada para ultrapassar um ônibus escolar”. Que os nossos magistrados tenham respaldo legal para condenações tanto de transgressores do trânsito em infrações grotescas, como daqueles que dilapidam os recursos públicos ou o depredam.

 Dizem que o nosso lixo é considerado um dos mais ricos do mundo.  Há informações veiculadas que o país desperdiça 39 mil toneladas de alimentos por dia, que daria para alimentar 19 milhões de brasileiros.

 O homem que nunca andou mais de 200 km do local de nascimento, que, no entanto, os exércitos, armadas e parlamentos juntos, jamais influíram tanto na história da humanidade quanto Ele, Jesus de Nazaré, que veio ao mundo trazer soluções espirituais, sociais e materiais, deixou um exemplo magistral do bom uso e aplicação dos bens e recursos, quando após a multiplicação dos pães e peixes, disse aos seus discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se percaJoão 6:12.

 Está sendo criada uma geração embrutecida, alimentada por fantasias das novelas e do maravilhoso mundo do consumismo. Quais as medidas tomadas pelos cidadãos de bem, pelas famílias e pela Igreja Cristã, em nosso país, para neutralizar essa ação perversa? Vamos ensinar as crianças e os mais jovens no bom uso dos recursos públicos e privados, que a economia e o planeta agradecerão!

 É hora da formação de uma consciência ética mais elevada, e de uma cidadania mais responsável, para construirmos uma nação justa, sólida e, por conseguinte, harmônica!

 Quem estiver interessado em ler o artigo na sua versão completa acesse o link: http://blogdocutrim.blogspot.com/2011/10/quem-pertence_13.html

 Manoel Soares Cutrim Filho, cristão, graduado em Ciências Contábeis e em Direito, pela UNB, ex-Auditor Federal de Controle Externo do TCU, brasileiro e conservador.

 E-mail: cutrim@terra.com.br

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