Acredita-se que o mau uso dos recursos públicos,
como a sua
depredação, vem desde
os tempos da colonização.
Conhecemos expressões como: “o Estado é rico”; “não sou eu mesmo quem paga...” etc. Puro
engano! Somos nós
sim que
pagamos, com os impostos
arrecadados.
O senso comunitário é muito
tênue entre nossos concidadãos, mormente os comodismos, o imobilismo, e outros
“ismos”, que têm contribuído para enfraquecer a concepção do que é comum,
enfraquecendo também o sentimento da própria solidariedade humana.
Poucos são os cidadãos que se
atrevem a cuidar de uma árvore que foi plantada em frente à sua casa, ou mesmo
a colocar-lhe um pouco de água no tempo da seca. Por certo, a maioria pensa que
é isso coisa para o Governo.
Dada a nossa realidade,
ficamos envergonhados quando em certo noticiário sobre o Japão, a que
assistimos, vimos as senhoras de uma cidade bastante movimentada, varrendo a
calçada em frente às suas casas.
Entendo que os nomes dos criminosos
contra o patrimônio
público deveriam ser
veiculados pela mídia
e postos em
locais facilmente lidos pela comunidade.
O infrator
deveria ser punido não
só penal,
patrimonial, mas
eticamente. Somos muito complacentes
com tais
criminosos!
Certa vez
a mídia mostrou uma infratora de trânsito nos Estados Unidos cumprindo uma sentença
judicial, andando pela
rua com
uma placa que
dizia: “Só uma pessoa insensata como eu poderia passar pela calçada para ultrapassar um ônibus escolar”. Como seria e isso fosse aplicado, aqui no Brasil?
Dizem que o nosso lixo é considerado um
dos mais ricos
do mundo. Há informações
veiculadas que o país
desperdiça 39 mil toneladas
de alimentos por
dia, que
daria para alimentar milhares de brasileiros.
O homem que nunca andou mais
de 200 km
do local de nascimento, que, no entanto,
os exércitos, armadas
e parlamentos juntos,
jamais influíram tanto
na história da humanidade
quanto Ele,
Jesus de Nazaré, que veio ao mundo trazer soluções espirituais,
sociais e materiais,
deixou um exemplo
magistral do bom
uso e aplicação
dos bens e recursos,
quando após a
multiplicação dos pães
e peixes, disse aos seus
discípulos: “Recolhei os pedaços que
sobraram, para que
nada se perca” João
6:12.
Está sendo criada uma geração embrutecida, alimentada por
fantasias das novelas
e do maravilhoso mundo
do consumismo. Quais
as medidas tomadas
pelos cidadãos
de bem, pelas famílias
e pela Igreja
Cristã, em nosso
país, para neutralizar essa ação perversa? Vamos ensinar as crianças e os mais
jovens no bom
uso dos recursos
públicos e privados,
que o nosso pasís e o planeta agradecerão!
É hora da formação
de uma consciência cívica e ética
mais elevada,
e de uma cidadania mais
responsável, para
construirmos uma nação justa, solidária e, por conseguinte,
harmônica!
Quem
estiver interessado em ler
o artigo na sua
versão completa
acesse o link: http://blogdocutrim.blogspot.com/2011/10/quem-pertence_13.html
Manoel Soares Cutrim
Filho, cristão, graduado
em Ciências
Contábeis e em Direito,
pela UNB, ex-Auditor Federal de Controle
Externo do TCU, brasileiro e conservador.
E-mail: cutrim@terra.com.br