sexta-feira, 26 de junho de 2015

O Melhor de A. W. Tozer


Amigos e amigas,
Li o livro do Tozer, mencionado neste título, da Ed. Mundo Cristão (Estação do Livro). Foi muito, mas muitoooooooo edificante para mim! Passo a repartir com vocês alguns trechos do mesmo, que mais me tocaram.
Sugiro e encorajo àqueles que têm o hábito de tirar ao longo do dia, um tempo para a Leitura da Palavra de Deus e para a oração/meditação, a aproveitem, por algum tempo, para ler os trechos deste livro. Estou certo que vocês serão muito edificados.
Estes são os trechos referidos:

"Os cientistas modernos perderam Deus de vista, em meio às maravilhas da criação; nós, os crentes (os fieis), corremos o perigo de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas de Sua Palavra. p. 12

“É uma tragédia que, nesta época de trevas, deixemos para os pastores e líderes a busca de uma comunhão mais íntima com Deus”. p. 14

“A simplicidade existente em Cristo raramente se acha entre nós. Em lugar disso, vêem-se apenas programas, métodos, organizações e um mundo de atividades animadas, que ocupam tempo e atenção, mas que jamais podem satisfazer à fome da alma... tudo testifica que nós, em nossos dias, conhecemos a Deus apenas superficialmente, e que raramente experimentamos a Sua paz”. p. 15

“É necessário que simplifiquemos nossa maneira de nos aproximar de Deus. Urge que fiquemos tão somente com o que é essencial (e felizmente, bem poucas coisas são essenciais). Devemos deixar de lado todo esforço para impressioná-Lo, e ir a Ele com a singeleza de coração das crianças. Se agirmos dessa forma, Deus nos responderá sem demora”. p. 15

“Se não existir um desejo profundo de comunhão, não haverá manifestação de Cristo para o Seu povo”. p. 15

Quando do céu Deus falou ao Senhor Jesus, muitos homens que ouviram a voz explicaram-na como sendo fenômenos naturais. Diziam ter ouvido um trovão. Esse hábito de apelar às leis naturais para explicar a voz de Deus é a própria raiz da ciência moderna”. p. 21

“O homem secular também se inclina, mas não para adorar. Inclina-se para examinar, para pesquisar, para descobrir a causa e o funcionamento das coisas. O que ocorre é que estamos vivendo a era secular. Estamos acostumadas a pensar como cientistas e não como adoradores. O crente não exige explicações, mas dobra os joelhos e adora, sussurrando: ‘Deus meu!” p. 21

“As igrejas, de um modo geral, aceitam a grande heresia de que fazer barulho, ser grande e ativa torna-as mais preciosas para Deus”. p. 21

Enquanto o homem se considerar um pequeno deus, ao qual se deve tributar sua lealdade, haverá sempre aqueles que se deleitarão em afrontar o seu ídolo”. p. 27


“O veemente esforço que o coração faz para defender-se contra as injúrias, para proteger a sua honra sensível, contra toda opinião desfavorável da parte dos amigos e adversários jamais permitirá que sua mente goze paz”. No entanto, homens continuam levando essa carga pela vida afora, ... ressentindo-se conta toda crítica, magoando-se profundamente com a mais leve indiferença, revolvendo-se insones em seus leitos, se outros forem preferidos em lugar deles”. p. 27

“O homem manso não importa se alguém for maior do que ele, ... Não é covarde nem vive atormentado por reconhecer sua própria inferioridade. Pelo contrário, seu espírito é valente como um leão e forte com um Sansão; porém, deixou de iludir a si próprio... Sabe perfeitamente bem que o mundo jamais o verá como Deus o , e por isso deixou há muito de importar-se com os conceitos dos homens. Sente-se plenamente satisfeito em deixar que Deus restabeleça os seus valores”. pp. 27/28


“Suplico-te ó Deus... Torna minha voz tão idêntica à tua que até mesmo as ovelhas doentes a reconheçam e te sigam”. p. 68

“O jugo do mundo (esse sistema baseado no orgulho, materialismo, dissimulação, competição, etc.) é pesado, mas Jesus diz que o jugo é suave, e seu fardo é leve (Mt 11.30). Baseado nessas afirmações A. W. Tozer fez uma oração escrita que diz: “Senhor, torna meu coração como o de uma criança. Livra-me do impulso de competir com os outros, buscando posição mais elevada entre os homens. Desejo ser simples e ingênuo como uma criança. Livra-me das atitudes fingidas e da dissimulação. Perdoa-me por haver pensado tanto em mim. Ajuda-me a esquecer a mim mesmo e a encontrar a verdadeira paz na Tua contemplação. A fim de que possas responder a esta oração, eu me humilho perante Ti. Coloca sobre mim Teu fardo suave do auto desprendimento, para que eu possa encontrar descanso. Amém” p. 30

Apesar de toda a boa vontade de Deus para conosco, Ele não pode atender aos desejos do nosso coração enquanto os nossos desejos não forem reduzidos a um só. Quando tivermos dominado as nossas ambições; quando tivermos esmagado o leão e a víbora da carne, e calcado o dragão do amor próprio sob os nossos pés, e nos considerarmos verdadeiramente mortos para o pecado, então, e só então, Deus poderá elevar-nos à novidade de vida e encher-nos do Seu bendito Espírito Santo. p. 33

A moda atual de usar beleza física e personalidades brilhantes na promoção religiosa é outra manifestação da influência do espírito romântico na igreja. O balanceio rítmico, o sorriso plástico, e a voz muito, mas muito alegre mesmo, denunciam a frivolidade religiosa mundana.... Daí ele traz a sua produção inepta para o lugar santo e a mascateia, oferecendo-a aos cristãos doentios ... que andam à procura de alguma coisa que os divirta enquanto ficarem dentro dos limites dos costumes sócio religiosos vigentes. p. 35

Se meu linguajar parece severo, é bom lembrar que não o dirijo a nenhuma pessoa individualmente. Para com o mundo perdido dos homens, só tenho uma grande compaixão e o desejo de que todos venham a arrepender-se. Pelos cristãos cuja liderança vigorosa, mas equivocada tem procurado atrair a igreja moderna do altar de Jeová para os altares do erro, sinto genuíno amor e simpatia. Quero ser o último a ofendê-los e o primeiro a perdoá-los, lembrando-me dos meus pecados passados e da minha necessidade de misericórdia, bem como da minha fraqueza pessoal e da minha tendência natural para o pecado e o erro. A jumenta de Balaão foi usada por Deus para repreender um profeta. Daí parece que Deus não exige perfeição no instrumento que Ele emprega para advertir e exortar o Seu povo”.  p.36.

“O melhor meio de controlar os nossos pensamentos é oferecer a mente a Deus em completa submissão. O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle dela imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas espirituais, especialmente se treinarmos o nosso pensamento mediante longos períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é, falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a formar o hábito do pensamento santo”. p. 36

“Neste mundo os homens são julgados pela habilidade com que fazem as coisas.
São avaliados de acordo com a distância que cobriram na escalada do monte da realização...
No alto estão os poucos que, por uma combinação de talento, árduo trabalho e boa sorte, conseguem chegar ao pico, e ao luxo, fama e poder que ali se encontram.
Mas nisso tudo não há felicidade. O esforço para ter sucesso exerce muita pressão sobre os nervos. A excessiva preocupação com a luta pela conquista aperta a mente, endurece o coração e veda mil visões fulgurantes que poderiam ser desfrutadas se tão-somente houvesse vagar (tempo) para notá-las.
O homem que chega ao pináculo raramente é feliz por muito tempo. Logo é devorado por temores de que pode escorregar uma estaca abaixo e ser forçado a dar seu lugar a outro”. p. 40

“... O jogador de bola vive por suas médias de rendimento no campo, o homem de negócio por seu gráfico ascendente, e o concertista pelo medidor dos seus aplausos. Não é incomum suceder que o lutador desafiante no ringue chore abertamente por não conseguir nocautear o campeão. Ser o segundo colocado o deixa completamente desconsolado; tem de ser o primeiro para ser feliz.
Esta mania pelo sucesso é a preservação de uma coisa boa. O desejo de cumprir o propósito para o qual fomos criados é, por certo dom de Deus, mas o pecado retorceu este impulso e fez dele uma cobiça egoísta pelo primeiro lugar e pelas honras das altas posições. O mundo inteiro dos homens e arrastado por esta cobiça como por um demônio, e não há escape.
Quando vamos a Cristo entramos num mundo diferente. O Novo Testamento nos apresenta uma filosofia espiritual infinitamente mais elevada do que a que motiva o mundo, e inteiramente contrária a ela. Conforme o ensino de Cristo, os humildes de espírito são bem-aventurados; os mansos herdam a terra; os primeiros são os últimos, e os últimos são os primeiros; o maior homem é aquele que serve melhor os outros; o que perde tudo é o único que por fim possuirá tudo; o homem do mundo coroado de êxito verá os tesouros que acumulou serem varridos pela tempestade do juízo; o mendigo justo vai para o seio de Abraão, e o rico arde nas chamas do inferno.
Nosso Senhor morreu em aparente fracasso, desacreditado pelos líderes da religião estabelecida, rejeitado pela sociedade e abandonado pelos Seus amigos... Coube à ressurreição demonstrar quão gloriosamente Cristo havia triunfado e quão tragicamente o governador tinha fracassado”. p. 41

“Ninguém merece sucesso enquanto não estiver disposto a fracassar. Ninguém é moralmente digno de sucesso nas atividades religiosas enquanto não quiser que a honra da vitória vá para outrem, se for esta a vontade de Deus.
Deus talvez permita que o Seu servo tenha êxito depois de o ter disciplinado, a tal ponto que ele não precise vencer para ser feliz. O homem a quem o sucesso exalta e o fracasso abate é carnal ainda. Na melhor das hipóteses, o fruto que der terá bicho.
Deus permitirá sucesso a Seu servo quando este aprender que o sucesso não o torna mais caro a Deus, nem mais valioso no esquema global das coisas. Não podemos comprovar o favor de Deus com grandes reuniões ou apresentando conversos ou com novos missionários enviados ou com a distribuição de Bíblias. Todas estas coisas podem ser realizadas sem o auxílio do Espírito Santo. Uma boa personalidade e um penetrante conhecimento da natureza humana é tudo que qualquer pessoa necessita para ser um sucesso nos círculos religiosos hoje.
A nossa grande honra está em sermos precisamente o que Jesus foi e é. Ser aceito pelos que O aceitam, rejeitado pelos que O rejeitam, amado pelos que O amam e odiado por todos os que O odeiam — que maior glória poderia advir a alguém? ” p. 42

“Outra razão da ausência de real anseio pelo retorno de Cristo é que os cristãos se sentem tão bem neste mundo que têm pouco desejo de deixá-lo. Para os líderes que regulam o passo da religião e determinam o seu conteúdo e a sua qualidade, o cristianismo tornou-se afinal notavelmente lucrativo. As ruas de ouro não exercem atração muito grande sobre aqueles que acham fácil amontoar ouro e prata no serviço do Senhor cá na terra. Todos queremos reservar a esperança do céu como uma espécie de seguro contra o dia da morte, mas enquanto temos saúde e conforto, por que trocar um bem que conhecemos por uma coisa a respeito da qual pouco sabemos? Assim raciocina a mente carnal, e com tal sutileza que dificilmente ficamos cientes disso”. p. 51

“Não existe poder nas lágrimas em si, mas as lágrimas e o poder sempre estiveram juntos na Igreja dos Primogênitos (Primeiros Cristãos)”. p. 52 

“É doloroso ver um grupo de cristãos felizes, nascidos com simplicidade e unidos pelos laços do amor celestial, perderem gradualmente seu caráter simples, começando a tentar controlar cada movimento do Espírito e morrendo lentamente de dentro para fora. Essa foi, porém, a direção que quase todas as denominações cristãs tomaram através da História, e apesar da advertência feita pelo Espírito Santo e as Escrituras, essa é a direção que quase todos os grupos religiosos estão tornando hoje”. p. 59

“Suplico-te, ó Deus, dá-me olhos penetrantes para perceber a presença do inimigo; dá-me entendimento para observar e coragem para contar fielmente o que vejo, Torna minha voz tão idêntica à tua que até mesmo as ovelhas doentes a reconheçam e te sigam”. p. 68

A ideia de sermos peregrinos, estarmos de passagem, nesta terra, foi superada, diz Tozer:
“Os homens pensam no mundo não como um campo de batalha, mas como um parque de diversões. Não estamos aqui para lutar, mas para nos divertir. Esta não é para nós uma terra estranha, e sim o nosso lar”. p. 75

“O cristão acredita estar morto em Cristo, mas encontra-se mais vivo do que nunca e espera viver realmente para sempre. Ele anda na terra, embora sentado no céu, e apesar de ter nascido neste mundo, depois de sua conversão descobre que este não é o seu lar. Como o curiango (bacurau), que no ar é a essência da graça e formosura, mas no chão mostra-se desajeitado e feio, o cristão também se destaca nos lugares celestiais, mas não se entrosa muito bem na sociedade em que nasceu”. p.85

Melhor trabalhar com a prevenção. Veja o que Tozer fala a respeito:
“Depois que um homem caiu no precipício não há muito que você possa fazer por ele; mas podemos colocar sinais ao longo do caminho para impedir que o próprio viajante caia. Eis alguns:
1. Não defenda a sua igreja ou a sua organização contra a crítica. Se a crítica é falsa, não pode causar dano. Se é verdadeira, você tem que ouvi-la e fazer alguma coisa a respeito dela.
2.           preocupe-se, não com o que você tem realizado, mas com o que poderia ter realizado se seguisse o Senhor completamente. É melhor dizer (e sentir): "Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer."
3.           quando censurado, não preste atenção na fonte. Não indague se é um amigo ou um inimigo que o repreende. Frequentemente um inimigo é-lhe de maior valia do que um amigo, porque aquele não é influenciado pela simpatia.
4.           mantenha o coração aberto para a correção dada pelo Senhor e esteja preparado para receber dEle o castigo, sem se preocupar com quem segura o açoite. Os grandes santos aprenderam todos a levar surra com classe — e esta pode ser uma razão por que foram grandes santos”. p.108/109

“Há muitos anos um filósofo alemão disse alguma coisa no sentido de que, quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva necessidade de apoio externo é prova de falência do homem interior.
Se isto é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem moderno está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de segurança moral, nenhum manancial em seu peito, nenhuma força interior para colocá-lo acima da necessidade de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece.
Schleiermacher afirmava que o sentimento de dependência está na raiz de todo culto religioso, e que por mais alto que a vida espiritual possa subir, sempre tem que começar com um profundo senso de uma grande necessidade que somente Deus poderia satisfazer. Se este senso de necessidade e um sentimento de dependência estão na raiz da religião natural, não é difícil ver por que o grande deus Entretenimento é tão ardentemente cultuado por tanta gente. Pois há milhões que não podem viver sem diversão. A vida para eles é simplesmente intolerável. Buscam ansiosos o bendito alívio dado por entretenimentos profissionais e outras formas de narcóticos psicológicos como um viciado em drogas busca a sua injeção diária de heroína. Sem estas coisas eles não poderiam reunir coragem para encarar a existência.
Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimento que podem ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas, se usadas com discrição, podem ser uma bênção ao longo do caminho. Isso é uma coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade da maior importância para a qual e pela qual os homens vivem, e definitivamente outra coisa, muito diferente”. p.110/111
A Verdadeira Religião não se Baseia em Sentimento, mas na Vontade
“Mas, em primeiro lugar devemos querer, pois a vontade é senhora do coração”. p. 150

A substituição da velha pela nova natureza
“Antes que o Espírito de Deus possa operar criativamente em nosso coração, Ele precisa condenar e matar a "carne" que existe em nós; isto é, precisa ter nosso pleno consentimento para substituir nosso "eu" natural pela Pessoa de Cristo. Esta substituição é cuidadosamente explicada em Romanos 6, 7 e 8. Quando o cristão sincero passa pela experiência da crucificação descrita nos capítulos 6 e 7, ele é introduzido nas regiões mais amplas e livres do capítulo 8, e nelas o "eu" é destronado e Cristo entronizado para sempre”. p. 163

Aspectos da Oração
“Penso que as maiores orações são aquelas onde você não diz uma palavra nem pede nada. Deus, porém responde e nos dá o que pedimos. Isso é claro, e ninguém pode negar tal coisa a não ser que negue as Escrituras. Mas esse é apenas um dos aspectos da oração, não sendo nem mesmo o mais importante. Algumas vezes me dirijo a Deus dizendo: "Senhor, mesmo que nunca mais responda a nenhuma de minhas orações enquanto eu viver, continuarei ainda assim a adorá-lO, tanto nesta vida como na vindoura, por aquilo que o Senhor já fez". Já devo tanto a Deus que mesmo que vivesse durante milênios e milênios jamais poderia pagar-lhe o que fez por mim”. p. 185

“Não é mesmo um estratagema do velho inimigo, Satanás, persuadir os santos no Corpo de Cristo a se envolverem em discussões amargas a respeito de arrebatamento pré e pós-tribulação, pós-milenialismo, a-milenialismo e pré-milenialismo — exatamente numa hora em que a ''morte em excesso" paira sobre nós como uma nuvem negra e ameaçadora?
Irmãos, esta é uma época e hora em que o povo do Senhor deve ficar alerta em relação à esperança e promessa de sua vinda, de modo a levantar-se cada manhã como a criança no dia de Natal — entusias¬mada e certa de que o dia é hoje! ”  p.195

Um Rápido Esboço Histórico da Igreja
“Enquanto "saíam e pregavam em toda parte", o Senhor operava junto a eles. . . confirmando a palavra por meio de sinais". Mas quando se retiravam para monastérios ou brincavam de edificar lindas catedrais, o auxílio de Deus era sustado até que um Lutero ou um Wesley se levantasse para desafiar novamente o inferno. Deus derramava então invariavelmente o seu poder como fizera antes.
Em toda denominação, sociedade missionária, igreja local ou cristão individual, vemos esta lei em operação. Deus opera quando seus filhos vivem ousadamente. Ele se interrompe quando não há mais necessidade de sua ajuda. No momento em que buscamos proteção fora de Deus, nós a encontramos em prejuízo próprio. No momento em que construímos uma parede de segurança feita de doações, leis secundárias, prestígio, múltiplos agentes para a delegação de nossos deveres, a paralisia se introduz imediatamente, uma paralisia que só pode terminar em morte.
O poder de Deus só vem atendendo ao apelo do arado Ele só é liberado na igreja quando ela estiver fazendo algo que necessite do mesmo. Com a palavra "fazendo" não quero indicar simples atividade. Já existe excesso de "movimento" nela, mas cm tocas essas atividades ela cuida para manter intocado o campo endurecido. Ela toma precauções para confirmar sua movimentação, dentre dos limites da completa segurança. Essa a razão pela qual é estéril, não dá fruto. Está segura, mas amadurecida.
Olhe à sua volta e veja os milagres de poder que estão tendo lugar, veja onde eles se realizam. Não é no seminário onde cada pensamento é preparado para o aluno, sendo recebido sem esforço e de segunda mão; não é na instituição religiosa onde a tradição e o hábito tornaram a fé desnecessária; não é na velha igreja onde placas memoriais são colocadas sobre os móveis, prestando um testemunho silencioso quanto a glória que já se foi. Onde a fé destemida está lutando para avançar contra toda e qualquer oposição, Deus invariavelmente se encontra junto a ela, enviando "ajuda do santuário". p.199/200


 Obs.: O que estiver em vermelho, foi efetuado pelo titular do blog, bem com as explicações que estiverem entre parênteses.

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