domingo, 13 de dezembro de 2015

Jatobá, Jataí, Jutaí


O post da minha amiga e irmã, Rosa Alves, de Senador Canedo, sobre o Jatobá, me inspirou a escrever um breve e simples artigo a respeito da mencionada fruta, que me faz lembrar das inesquecíveis experiências vividas, em minhas aventuras, pelas matas do Estado de Goiás, quando no interior das mesmas, avistava à distância, um tronco claro, de um imenso Jatobazeiro.

Também é conhecido, principalmente no Nordeste e Norte do país, como Jataí ou Jutaí. Esta árvore ocorre em toda a América Latina.
Além de fruta alimentícia e medicinal, para o ser humano, serve de comida para os animais da floresta, desde os pequenos roedores como a cutia e a paca, até os maiores, como o veado mateiro e a anta.
A sua árvore é muito vigorosa, podendo ultrapassar os 40 metros de altura e 3 metros de diâmetro. Se destaca de longe, pela sua copa, muito propícia ao abrigo dos pássaros e pela cor esbranquiçada do seu caule, como disse antes. Pode ultrapassar mil anos de idade.

Sua madeira é usada na construção civil, acabamentos internos como assoalhos, escadas e móveis de alto luxo. Juntamente com o Ipê, o mogno, está entre as dez madeiras mais valiosas, negociadas no mercado internacional.
Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas no Brasil, Guianas e Peru, contra a diarreia, tosse, bronquite, problemas estomacais, etc. O fruto é muito rico em ferro e bastante eficiente no combate à anemia. Sua farinha é vendida em casas de produtos naturais, principalmente nos grandes centros urbanos do país. Estudos recentes indicam que a seiva dos jatobazeiros mais antigos, produzem substâncias que têm eficácia no combate a vários tipos de câncer.



Elaborado por Manoel Soares Cutrim Filho, titular deste blog.
Fonte: experiência pessoal do autor e Wikipedia, https://pt.wikipedia.org/wiki/Jatob%C3%A1

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