sábado, 4 de julho de 2020

CHANTAGEM PERMANENTE DO STF E TSE




Psol, PSB, PC do B, Rede, Cidadania, PDT e PT têm usado o STF como o seu departamento de consultoria e fustigação ao Presidente Bolsonaro.
Esses partidos “descobriram” que podem enviar um pedido de investigação em vez de ser diretamente para a PGR (QUE É A DETENTORA CONSTITUCIONALMENTE DO DIREITO DE INVESTIGAR E DENUNCIAR) para o STF, que em vez de não conhecer da representação, ‘generosamente’ envia para a PGR e com isso cria junto da imprensa tradicional um FATO POLÍTICO.
Com uma sucessão de inquéritos e processos que atingem direta ou indiretamente o Executivo, sem pressa de julgamentos, o STF e o TSE (Já julgaram alguns processos da Chapa Bolsonaro e Mourão, mas ainda faltam mais de meia dúzia. Não há interesse do órgão de juntar todos e julgar de uma só vez), querem manter *a espada de Dâmocles* sobre o Presidente da República.
Instauração do Inquérito da Fake News, Inquérito para averiguar “ameaças” a ministros da corte e seus familiares. Inquérito esse instaurado de forma inconstitucional e ilegal, pois não foi requerido pelo MPF, a instauração foi decidida pelo Presidente do STF juntamente com o Ministro Alexandre de Moraes e sendo este designado para presidir tal inquérito, não observando a distribuição automática, de forma alternada e impessoal, infringindo o Regimento Interno da Corte.
O inquérito da Fake News foi pedido o arquivamento pela ex-Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, mas foi ressuscitado “milagrosamente” pelo ministro em referência. Recentemente, tal inquérito foi considerado “legal” pelo Plenário do STF, com o voto dissonante do Ministro Marco Aurélio, que o chamou de Inquérito do fim do Mundo e as suas palavras resumem bem o pensamento médio da sociedade:
“Se um órgão que acusa é o mesmo que julga, não há garantia de imparcialidade”.
Se no bojo do Inquérito da Fake News houver crimes de injúria, calúnia, difamação ou ameaça, contra ministros do STF e seus familiares, esses fatos devem ser julgados na justiça comum, como é de praxe e não pela Suprema Corte. Seriam julgados pelo STF se os ministros daquela Casa fossem autores, em função dos seus foros privilegiados.
Numa simples consulta ao Google, vê-se que no STF atualmente tramitam 106.623 processos, que distribuídos entre os 11 Ministros que o compõe, dá uma média de 9.660 para cada um, muitos desses processos cuidam de direitos coletivos que, por certo, beneficiariam milhões de brasileiros, se tivessem prioridade no julgamento.
Com toda essa sobrecarga de processo, esses ministros são muito rápidos em determinar buscas e apreensões, concessão de liminares, instaurações de inquéritos, quando se trata de assuntos que repercutem no Presidente da República, seus aliados e apoiadores, mas lentos em julgar pedidos do AGU em favor do Executivo e, às vezes, do próprio MPF, quando este está atuando contra réus que cometeram algum crime na área de corrupção.
Há ministros que concedem liminar ou Habeas Corpus soltando condenados/acusados e esses processos não são julgadas pela Turma competente ou Plenário e vão se tornando “sentenças definitivas”.
Os Ministros do STF Não têm a honradez de reconhecerem a suspeição:
- Vários dos ministros do STF emitem opiniões em entrevistas sobre processos que estão sob judicie, o que por si só seria, motivo para serem colocados em suspeição. Nunca vi cada ministro individualmente ou o Plenário da Corte, considerar suspeito  algum desses ministros.
Grande parte dos ministros da Casa são de um ativismo judicial, sem precedentes, emitindo suas opiniões sobre matérias exclusivas do Legislativo ou Executivo, de modo que nessa militância podem ser confundidos como um agente político membro deste ou daquele Poder, menos do STF. A invasão de competência do Executivo e do Legislativo, pelo STF, gera insegurança jurídica e desestimula investimentos na economia brasileira.
Em um país sério, boa parte desses ministros já estariam sendo submetidos a um processo de impeachment, mas como acontecer um fato dessa relevância, no Brasil, onde temos um Presidente do Senado e um Presidente da Câmara, sendo processados ou investigados pela Suprema Corte?
Diante dos fatos narrados, compete ao cidadão de bem, o engajamento para pressionar seus representantes do Senado Federal a dar continuidade nos mais de 18 pedidos de impeachment, bem como o andamento da CPI da Lava Toga, para se contrabalançarem aos incessantes ataques à democracia e à Constituição, vindos do STF, sem esquecer a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado  que tem pronta para entrar na pauta, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera os critérios de escolha de ministros do STF e dá fim aos mandatos vitalícios dos membros da Corte, que inibirá que a Casa continue como corte política e não como deveria ser, uma Corte Jurídica e, essencialmente Constitucional.
Deus tenha misericórdia da nossa nação!
Manoel Soares Cutrim Filho, Graduado em Direito, pela UNB, advogou por mais de 25 anos, Auditor Federal de Controle Externo do TCU – aposentado, patriota, conservador e cristão. E-mail: cutrim@terra.com.br
Colaboração: Manoel Lima Santana, advogado no DF, há mais de 10 anos.



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